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Cascais diz que só recebeu 11 pedidos de ajuda devido às inundações

A Câmara de Cascais disse hoje que apenas 11 empresários afetados pelas inundações, ocorridas em fevereiro, apresentaram orçamentos ao município para obterem ajuda, adiantando que, até ao momento, também ainda não foram contabilizados os estragos finais.

Cascais diz que só recebeu 11 pedidos de ajuda devido às inundações
Notícias ao Minuto

18:09 - 18/03/21 por Lusa

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Em resposta enviada à agência Lusa, a autarquia, no distrito de Lisboa, em jeito de balanço provisório, explicou que "há ainda comerciantes a aguardar orçamentos e resposta das seguradoras".

"[...] Foram sinalizados pela Câmara Municipal de Cascais 39 espaços nas zonas afetadas, dos quais apenas 26 apresentaram estragos. Destes 26, só 11 enviaram [até à data] os orçamentos para atribuição de ajuda", assegura a autarquia.

De acordo com o município, as solicitações correspondem a 60% do fundo municipal de emergência, criado pelo presidente Carlos Carreiras (PSD), no dia das ocorrências, disponibilizando 100 mil euros, com a possibilidade de reforço desta verba.

Em 22 de fevereiro, a Câmara de Cascais anunciou que ia apoiar cada um dos empresários afetados pelas inundações em até 7.500 euros.

Em declarações à agência Lusa, Carlos Carreiras (PSD) explicou, na altura, que ainda estava a ser feito o levantamento dos estragos provocados pela depressão Karim, adiantando que o fundo municipal de emergência (através do qual serão dados os apoios) poderá ser ampliado, além dos 100 mil euros previstos e já aprovados.

"Hoje de manhã já ocorreram reuniões com os empresários afetados. Está a ser feito o levantamento dos estragos produzidos, assim como também as coberturas de seguro que cada um tem para fazer face ao prejuízo. [...] Ficou definido que, pelo menos até ao montante de 7.500 euros, será feito esse suporte contra a apresentação, naturalmente, de faturas", disse.

Para Carlos Carreiras, o apoio servia como "uma forma de alento" aos empresários locais e a outros investidores que "estão com a atividade fechada a largos meses" e "com forte perda nas receitas", devido ao contexto pandémico.

Na sequência da depressão Karim, o concelho de Cascais registou em 20 de fevereiro, de acordo com o município, maior pluviosidade do que nas grandes cheias de 1983, verificando-se inundações em habitações e estabelecimentos comerciais, sobretudo no centro da vila.

"Para se ter uma ideia, choveu bastante mais do que tinha chovido nas grandes cheias de Cascais em 1983 e isso provocou algumas situações não da gravidade de 1983, mas ainda assim algumas situações pontuais", disse, na altura, à Lusa Carlos Carreiras.

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