Meteorologia

  • 04 OCTOBER 2024
Tempo
21º
MIN 20º MÁX 26º

Mortes por AVC diminuíram, mas número continua preocupante

As doenças circulatórias foram as principais causas das 112.334 mortes verificadas em Portugal em 2019, divulgou hoje o INE, assinalando que os acidentes vasculares cerebrais continuam a estar na origem do maior número de óbitos.

Mortes por AVC diminuíram, mas número continua preocupante
Notícias ao Minuto

12:06 - 01/03/21 por Notícias ao Minuto

País AVC

O número de mortes por acidentes vasculares cerebrais (AVC) diminuíram em 2019, em relação ao ano anterior, anunciou esta segunda-feira, o Instituto Nacional de Estatísticas (INE). Contudo, apesar desta melhoria, os AVC continuam a estar na origem do maior número de óbitos em Portugal.

De acordo com o INE, os AVC mataram 10.975 pessoas em 2019, representando 9,8% da mortalidade e uma taxa de 106.5 mortes por 100 mil habitantes.

Ainda segundo o mesmo relatório, no conjunto de doenças do aparelho circulatório, registaram-se 7.151 óbitos por doença isquémica do coração, representando 6,4% da mortalidade total de 2019 mas, ainda assim, uma redução de 1,2% em relação ao ano anterior.

As mortes por enfarte agudo do miocárdio (4.275) representaram 3,8% da mortalidade total e quase 60% das mortes por doenças isquémicas do coração em 2019, apesar da diminuição de 7,5% no número de óbitos em relação a 2018.

As doenças do aparelho respiratório causaram 12.243 óbitos em 2019, menos 8% que no ano anterior, representando 10,9% da mortalidade total ocorrida em Portugal.

Neste grupo, destacam-se as mortes provocadas por pneumonia (4.700), que representam 4,2% da mortalidade de 2019, uma diminuição em relação a 2018 de 18,5%.

Já quanto a tumores malignos, de acordo com o INE, 4.405 pessoas morreram devido a cancros na traqueia, brônquios e pulmão, o que representa 3,9% das mortes do nosso país e um aumento de 2% em relação ao ano anterior.

Os tumores malignos do cólon, reto e ânus representam 3,4% da mortalidade em 2019, mais 0,2% que em 2018.

Nas mortes causadas por doenças do aparelho circulatório e doenças respiratórias verificou-se, segundo o mesmo relatório, a existência de um padrão de sazonalidade. Morreram mais pessoas nos meses mais frios do que nos mais quentes, ao contrário do que acontece com os óbitos por cancro. Neste caso, a distribuição média de óbitos é “bastante homogénea ao longo do ano”, revela o INE.

Leia Também: Covid pode causar danos cerebrais permanentes e fatais semelhantes a AVC

Recomendados para si

;
Campo obrigatório