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ANEPC avisa: Precipitação intensa poderá provocar cheias e inundações

Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alerta para a população para as condições meteorológicas adversas nas próximas 24 horas.

ANEPC avisa: Precipitação intensa poderá provocar cheias e inundações
Notícias ao Minuto

16:06 - 08/02/21 por Melissa Lopes

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Chuva, vento, queda de neve e agitação marítima. É este o cenário meteorológico, que já se fará sentir esta segunda-feira e que se estenderá até amanhã, terça-feira.

Num aviso à população, a Proteção Civil alerta especialmente que se prevê que a precipitação acumulada até próximo dia 10 atinja os 150 mm nas regiões norte e centro do continente.

E que a precipitação local excessiva e persistente dos últimos dias poderá provocar cheias e inundações face à subida da altura dos rios e ribeiras do Alentejo (nomeadamente no vale do rio Sorraia, com submersão de pontes no concelho de Mora e galgamento da margem esquerda do rio em Coruche, com vigilância em relação à vila, e submersão de estradas) e Algarve.

Com base na previsão de precipitação deverá ser mantida a vigilância sob as bacias do Tejo, Douro, Vouga e Mondego, sublinha a ANEPC.

Para esta segunda-feira, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê precipitação (persistente no Norte e Centro) e vento por vezes forte, queda de neve (em especial na Serra de Estela-Torre) e agitação marítima forte na costa ocidental.

Na terça-feira é esperada precipitação forte e persistente no Norte e Centro (zonas montanhosas), sendo o período mais crítico das 00h até ao meio dia.

Prevê-se queda de neve acima de 1400 metros de altitude, essencialmente na serra da Estrela, descendo gradualmente a cota para 1000 metros nas Regiões Norte e Centro (em especial a na serra da Estrela e no extremo Norte). Há também a possibilidade de trovoada (tarde) e queda de granizo no Norte e Centro.

O vento deverá soprar até 45 km/h do quadrante oeste, com rajadas até 80 km/h em especial no litoral, sendo até 55 km/h e com rajadas até 110 km/h nas terras altas, prevendo-se persistência de vento forte com rajadas durante um longo período de tempo. com ligeiro desagravamento durante a manhã no Norte e Centro e durante a tarde no Sul. A queda de neve, até ao início da manhã, pode chegar à cota de 1000 metros.

Face a estas condições meteorológicas é expectável:

  • Piso rodoviário escorregadio por eventual acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água;
  • Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
  • Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis
  • Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
  • Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
  • Danos em estruturas montadas ou suspensas;
  • Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia;
  • Desconforto térmico na população pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento, nomeadamente nas terras altas.

Perante as previsões meteorológicas, a ANEPC recomenda à população a tomada das necessárias medidas de prevenção, nomeadamente:

  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
  • Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de gelo nas vias rodoviárias;
  • Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  • Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos ou árvores, em locais de vento mais forte;Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a estes fenómenos.

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