Militares exigem respeito pelo Estatuto se houver recurso a reservistas
As Associações Profissionais Militares defenderam hoje o respeito pelo Estatuto dos Militares das Forças Armadas, caso seja necessário o recurso a reservistas para combater a pandemia de covid-19, designadamente a compatibilidade entre eventuais funções e o estado físico-psicológico.
© Reuters
País Covid-19
Em comunicado conjunto, a Associação Nacional de Sargentos (ANS), a Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) e a Associação de Praças (AP) admitem que "a prestação de serviço efetivo por militares na situação de reserva poderá ser um meio apto a ajudar", dado "o quadro pandémico que se vive".
Porém, para estas associações, não é admissível "a exigência de desempenho de cargos ou exercício de funções não compatíveis com o estado físico e psíquico, bem como com a competência técnico-profissional, dos militares na reserva convocados".
"Sem esquecer ainda que, em caso de empenhamento em missões e/ou em funções diferentes das da sua área de formação de base, como por exemplo, de ajuda na sensível área da saúde, se exige que seja ministrada uma formação complementar adequada", lê-se ainda.
Em Portugal, já morreram 13.482 pessoas dos 748.858 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com