Se confinamento durar "60 dias", normalidade pode regressar em maio
Previsões apontam julho como “um mês já liberto da pandemia”, contudo, este momento pode chegar mais cedo, defende matemático português.
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País Covid-19
O cenário da pandemia da Covid-19 não é animador. Portugal continua a ser o país do mundo com maior subida de casos diários e novas mortes por Covid-19 e, acordo com o matemático e professor do Instituto Superior Técnico Henrique Oliveira, a descida destes números depende do tempo de confinamento.
Para Henrique Oliveira, o confinamento de 15 dias poderá resultar, no final de março, num total de 25 mil mortes e 180 dias de pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS), ou seja, durante seis meses, mais de 750 pessoas vão ocupar camas nos cuidados intensivos.
Se o confinamento aumentar para um mês, o número de mortes baixa ligeiramente, mas a pressão nos hospitais mantém-se.
À SIC Notícias, o matemático explicou que, só se irão notar grandes diferenças se o confinamento for prolongado e durar “60 dias” e se o Governo apostar na vacinação dos idosos, uso de máscaras de qualidade e nos testes rápidos.
Se o confinamento durar pelo menos dois meses, a normalidade poderá chegar antes do verão, em maio, e não apenas em julho como as previsões apontam para “um mês já liberto da pandemia”.
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