Citando "dados provisórios", os ministérios tutelados por Augusto Santos Silva e Eduardo Cabrita emitiram, esta tarde de terça-feira, um comunicado conjunto no qual "apontam para 27.615 votos" contra os "14.150 de 2016".
"Este aumento, a confirmar-se uma vez concluído o escrutínio provisório, ainda pendente em três postos consulares", permite concluir também uma subida no número de votantes comparativamente à última eleição, realizada no ano passado para o Parlamento Europeu, e que contou com "13.816" votantes.
Integram o voto no estrangeiro, "cidadãos nacionais que, residindo fora de Portugal e estando recenseados na Comissão Recenseadora da sua área de residência (correspondente à morada constante do Cartão de Cidadão), votaram nos dias 23 e 24 de janeiro em 164 secções de voto em cerca de 145 serviços consulares da rede externa portuguesa".
Saliente-se que, nestas eleições presidenciais também o número de locais de voto foi "o mais elevado de que há registo", um aumento de cerca de 30% face à eleição presidencial de 2016, destacam os ministérios.
Por postos consulares, revelam que "onde se registou um maior número de votantes foram, por ordem decrescente, Londres, Luxemburgo, Paris e Macau", sendo que, "em termos globais, por país, a Suíça foi o país onde se registou o maior número de votantes. Seguiram-se o Brasil, a França e o Reino Unido".
Quanto à votação antecipada no estrangeiro, que decorreu entre os dias 12 e 14 de janeiro, "votaram, em 117 postos consulares, 5.429 cidadãos nacionais, o que corresponde ao maior número de que há registo".
Leia Também: AO MINUTO: Marcelo reeleito, Ana Gomes faz história e Ventura a festa