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Portugueses no Botsuana têm de votar a mais de 300 kms na África do Sul

Os portugueses residentes no Botsuana vão ter de viajar mais de 300 quilómetros em plena pandemia de Covid-19 para votar no serviço consular de Joanesburgo, na África do Sul, nas eleições do Presidente da República neste fim de semana.

Portugueses no Botsuana têm de votar a mais de 300 kms na África do Sul
Notícias ao Minuto

16:59 - 22/01/21 por Lusa

País Presidenciais

Portugal não dispõe de representação diplomática permanente no Botsuana, sendo os assuntos relacionados com este país acompanhados pela embaixada de Portugal em Pretória e pelo consulado-geral em Joanesburgo, disse à Lusa uma fonte consular.

Nesse sentido, o consulado-geral em Joanesburgo, a capital económica do país, serve uma vasta área de jurisdição que se estende, na África do Sul, às províncias de Gauteng (excluindo Pretória), Limpopo, North West, Mpumalanga, Free State e KwaZulu-Natal, e ainda ao Lesoto e ao Botswana.

Cerca de 70.028 portugueses estão inscritos no consulado-geral em Joanesburgo, dos quais 217 cidadãos que são residentes no Botsuana e 20 que são residentes no reino montanhoso do Lesoto, disse à Lusa a fonte consular.

Cerca de 24.943 portugueses recensearam-se no consulado-geral de Joanesburgo e 1.650 no consulado honorário em Durban, litoral do país, para a eleição do Presidente da República em 23 e 24 de janeiro, adiantou.

A contagem dos votos na África do Sul será feita no domingo e o resultado da mesma enviado para Lisboa por via do sistema consular informático, explicou a mesma fonte à Lusa.

Nesta eleição na África do Sul, os recenseados podem votar em quatro dos seis serviços consulares no país, nomeadamente em Pretória, Joanesburgo, Durban e Cidade do Cabo.

Dados de novembro de 2020, indicam que cerca de 125 mil portugueses têm registo consular na África do Sul, 13 mil em Durban e cerca de 20 mil na Cidade do Cabo, segundo fonte consular.

Estima-se em 450 mil o número de portugueses e lusodescendentes residentes na África do Sul, sendo considerada uma das maiores comunidades imigrantes fora de Portugal.

As eleições presidenciais, que se realizam em plena pandemia de covid-19, estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.

Concorrem às eleições sete candidatos: Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS-PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

No estrangeiro, a eleição decorre nos dias 23 e 24 de janeiro, podendo votar os cidadãos portugueses que residem fora de Portugal e que estão recenseados na Comissão Recenseadora (CR) da sua área de residência (correspondente à morada constante do Cartão de Cidadão).

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.092.736 mortos resultantes de mais de 97,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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