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João Ferreira sugere criação de empresa pública de dragagens

O candidato presidencial João Ferreira sugeriu hoje a criação de uma empresa pública de dragagens para não ser necessário contratar esse serviço a uma empresa externa de cada vez que é preciso executar operações de desassoreamento.

João Ferreira sugere criação de empresa pública de dragagens
Notícias ao Minuto

23:27 - 20/01/21 por Lusa

País Presidenciais 2021

"Devia haver uma empresa pública dedicada à dragagem. Fazia sentido ter uma empresa pública com capacidade própria para o fazer de norte a sul", sugeriu o candidato comunista, depois de ouvir pescadores da Póvoa de Varzim a defender a existência de "dragagens permanentes".

João Ferreira esteve hoje à noite reunido com pescadores e armadores na Póvoa de Varzim, que se queixam de estar a viver uma situação "insustentável" devido não só à falta de pescado pela imposição de quotas, como à quebra nas vendas.

No porto de pesca daquela cidade do distrito do Porto, o eurodeputado ouviu queixas dos armadores e pescadores do cerco, que dizem ter as suas frotas praticamente paradas, estando apenas a sair para o mar as frotas polivalentes.

"Neste tempo, nem cavala nem carapau aparece, é um achado. O pescador ganha a vida é quando tem peixe", lamenta Jerónimo Viana, notando que o verão ainda está longe e que a pesca da sardinha só se inicia "a 01 de junho".

A falta de mão de obra, que "já não era famosa", vai ser "terrível", com as tripulações a serem já, em boa parte, preenchidas por imigrantes, relata o armador mestre.

"Este é o maior núcleo piscatório do país e nunca tivemos uma crise tão grande. Em mais de metade da frota polivalente a tripulação é estrangeira, nomeadamente indonésia", notou.

Para João Ferreira, "é evidente que há um problema na pesca muito grande", sobretudo "pela instabilidade quando se está no ativo", e o "problema das reformas", com a agravante de ser uma profissão de desgaste rápido.

Na quinta-feira, o candidato tem previstas ações nos distritos do Porto e de Braga, tendo sido cancelada uma ação com jovens prevista para as 15:30 no Porto e um encontro com trabalhadores da Casa da Música adaptado para o formato 'online'.

Segundo João Ferreira, as alterações à agenda da campanha têm a ver "com a situação epidemiológica do país e com a preocupação de garantir em todas as iniciativas as condições de proteção da saúde".

"Entendemos que era adequado em face da evolução da situação reduzir as iniciativas", sublinhou, acrescentando que a ação de encerramento da campanha, na sexta-feira, será também em formato digital.

As eleições presidenciais, que se realizam em plena epidemia de covid-19 em Portugal, estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.

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