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Ventura critica "decisão apressada" do Governo sobre SEF

O presidente do Chega e candidato presidencial condenou hoje a "decisão apressada" do Governo sobre o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), mostrando-se "ao lado" da polícia, e voltou a defender a demissão do ministro da Administração Interna (MAI).

Ventura critica "decisão apressada" do Governo sobre SEF
Notícias ao Minuto

18:37 - 15/01/21 por Lusa

Política Caso SEF

"Acho que é uma decisão apressada do Governo, mas já tive oportunidade de o dizer aos órgãos próprios. É o Governo a tomar decisões apressadas por um caso grave que se verificou em Portugal, colocando uma mancha de ignomínia e desprezo sobre a função do SEF", declarou André Ventura, após visita ao comando distrital da PSP em Viseu.

O jornal Diário de Notícias noticiou hoje que o executivo minoritário do PS quer extinguir o SEF e repartir as suas funções de investigação pela Polícia Judiciária (PJ), PSP e GNR, sendo criado, na tutela do MAI, o Serviço de Estrangeiros e Asilo (SEA) para as diligências administrativas (passaportes, vistos, autorizações de residência, refugiados).

"Passa a imagem de que o SEF e seus profissionais e inspetores são todos uns criminosos, uns bandidos e, portanto, de que é preciso reformulá-lo ou refundá-lo. Acho que é muito injusto", continuou.

O líder do partido da extrema-direita parlamentar frisou estar "ao lado das forças policiais".

"Se eu for eleito, pela forma tão desonesta e distorcida como tem trabalhado a polícia, penso que o ministro Eduardo Cabrita (MAI) não terá sequer de ser demitido pelo primeiro-ministro porque colocará o seu lugar imediatamente à disposição e sabe que os seus dias no Governo estarão terminados", concluiu.

Em dezembro de 2020 e após a polémica que envolveu a atitude do Governo perante a morte do cidadão ucraniano e que levou à demissão da diretora do SEF Cristina Gatão, foi nomeado o ex-comandante-geral da GNR Luís Francisco Botelho Miguel como diretor do serviço.

As eleições presidenciais realizam-se em plena epidemia de covid-19 em Portugal em 24 de janeiro, a 10.ª vez que os cidadãos portugueses escolhem o chefe de Estado em democracia, desde 1976. A campanha eleitoral começou no dia 10 e termina em 22 de janeiro.

Há sete candidatos: o incumbente Marcelo Rebelo de Sousa (apoiado oficialmente por PSD e CDS-PP), a diplomata e ex-eurodeputada do PS Ana Gomes (PAN e Livre), o deputado único do Chega, André Ventura, o eurodeputado e dirigente comunista, João Ferreira (PCP e "Os Verdes"), a eurodeputada e dirigente do BE, Marisa Matias, o fundador da Iniciativa Liberal Tiago Mayan e o calceteiro e ex-autarca socialista Vitorino Silva ("Tino de Rans", presidente do RIR - Reagir, Incluir, Reciclar).

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