Portugal prevê colocar 1.435 militares destacados no estrangeiro em 2021
O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, anunciou hoje que Portugal prevê empenhar um efetivo de 1.435 militares nas Forças Nacionais Destacadas no estrangeiro em 2021.
© Lusa
País Forças Armadas
Assim, face ao efetivo de 1.738 militares empenhados em 22 missões da NATO, União Europeia, Nações Unidas ou bilaterais previsto para 2020, em verifica-se um decréscimo de 303 elementos em 2021, ou seja, menos cerca de 18%.
Além dos meios humanos, a Defesa Nacional previu empregar no estrangeiro em 2020 cinco navios, sete aeronaves e 66 veículos, segundo o documento oficial do Estado-Maior General das Forças Armadas.
A propósito das missões internacionais, o deputado socialista Diogo Leão questionou João Gomes Cravinho sobre a anunciada disponibilidade das Forças Armadas portuguesas para prestarem apoio a Moçambique no combate ao terrorismo na região de Cabo Delgado.
"Na minha visita da semana passada [a Moçambique], tive um diálogo com o meu homólogo e foi possível esboçar o apoio de Portugal às autoridades moçambicanas, sempre com a necessidade do respeito pela soberania de Moçambique, que deixou de ser uma colónia há 45 anos", disse o governante.
Para Gomes Cravinho, trata-se de "apoiar um país-irmão", numa "missão não-executiva, através da ajuda na formação e capacitação das Forças Aéreas moçambicanas para o combate ao terrorismo em Cabo Delgado".
"É um desafio complexo. O terrorismo é um flagelo internacional, uma ameaça à estabilidade e segurança de toda a comunidade internacional e Portugal tem todo o interesse em se empenhar no auxílio as autoridades moçambicanas, com toda a solidariedade e fraternidade", concluiu.
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