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Natal? Se for necessário "puxar o travão de mão, Governo não hesitará"

O secretário de Estado Ajunto e da Saúde está em Leiria para acompanhar a situação epidemiológica da região.

Natal? Se for necessário "puxar o travão de mão, Governo não hesitará"
Notícias ao Minuto

12:27 - 14/12/20 por Notícias Ao Minuto

País Covid-19

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, falou aos jornalistas em Leiria, onde se encontra a acompanhar a situação epidemiológica da região e, sobre a situação dos ventiladores no país, referiu esperar conseguir um total de mais de 2.100 ventiladores até ao final do ano.  

"Não basta chegarem, é preciso serem certificados e reavaliados para ver se tudo está a funcionar em pleno, há cerca de 204 nessas condições e portanto muito em breve, depois desta avaliação serão obviamente entregues aos hospitais", esclareceu.

Questionado sobre se faltaria algum tipo de adaptador para ligar os aparelhos ao sistema, o secretário de Estado explicou que em alguns casos tratava-se dessa situação, noutros não. "Há um misto, alguns deles, sim, precisavam desse adaptador e estamos em condições de, até ao final do ano, poder ter mais de 2.100 ventiladores no global", adiantou.

Sobre contratos de compra de equipamentos que depois acabaram por não se verificar, o responsável referiu que têm existido "dificuldades crescentes, desde início, como em todos os países da Europa, [a nível] de aquisição". "O que temos feito é um esforço no sentido de as aquisições serem correspondidas para chegar o mais rapidamente possível a Portugal e o que posso dizer é que os serviços têm respondido. As Unidades de Cuidados Intensivos, apesar de lotações altas, na ordem dos 80 a 85%, têm respondido, o SNS tem respondido com a sua resistência e resiliência, ao nível dos doentes de ventilação mecânica temos muitas camas, temos cerca de 650 camas afetas à Covid com uma taxa de ocupação na ordem dos 80%, com capacidade de funcionamento em rede e de expansão dentro do SNS", afirmou.

Este Natal não será com certeza igual aos outros, mas os portugueses aderem a esta mensagem e vão perceber que, para termos outros Natais e outros finais de ano com as nossas famílias, precisamos de nos resguardar, de seguir as regras Sem antecipar as medidas que poderão vir a ser tomadas no próximo Conselho de Ministros, Lacerda Sales referiu que será tido em conta o panorama global, "não só o nível dos óbitos, como o nível de internamentos, a pressão sobre os serviços de saúde". "Obviamente" o aumento exponencial de óbitos "será uma das matérias a considerar mas as medidas serão tomadas em função não só dessas matérias, como de outras". 

O secretário de Estado deixou também um apelo em relação ao Natal recordando que "o comportamento individual vai ser decisivo para o sucesso coletivo". "Este Natal não será com certeza igual aos outros, mas os portugueses aderem a esta mensagem e vão perceber que, para termos outros Natais e outros finais de ano com as nossas famílias, precisamos de nos resguardar, de seguir as regras", afirmou.

Lacerda Sales garantiu ainda que "se houver necessidade de puxar o travão de mão, como o senhor primeiro-ministro já tinha dito, obviamente que o Governo não hesitará", mas também "procurará equilibrar aquilo que é o controlo da pandemia e o bem-estar dos portugueses".  

[Notícia atualizada às 12h34]

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