Marcelo e Ferro assinalam aniversário da ONU e adesão de Portugal
O parlamento vai assinalar na segunda-feira o 75.º Aniversário da Organização das Nações Unidas (ONU) e os 65 Anos da adesão de Portugal, numa cerimónia com o Presidente da República e o presidente da Assembleia da República.
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País ONU
A cerimónia, marcada para as 15:00 no Salão Nobre do parlamento, será presidida por Eduardo Ferro Rodrigues e contará com a presença e intervenções do chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, e do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, em representação do Governo e do primeiro-ministro.
De acordo com uma nota do parlamento, "o secretário-geral da ONU, António Guterres, impedido de se deslocar a Lisboa, devido a compromissos previamente assumidos em Nova Iorque, endereçou uma mensagem à Assembleia da República por ocasião desta dupla efeméride, a qual será exibida na cerimónia".
A cerimónia acontecerá, segundo o texto, "no preciso dia em que, há 65 anos, Portugal aderia às Nações Unidas, atestando, de forma simbólica, o compromisso de Portugal e das suas instituições para com o multilateralismo, de que é expressão máxima a Organização das Nações Unidas".
"No ano particularmente difícil que atravessamos, profundamente marcado pela pandemia global de covid-19 -- que afeta os povos de todo o mundo, sem distinção, não conhecendo fronteiras, idades, credos ou etnias, com um impacto que é simultaneamente de saúde pública, económico e social --, afigura-se ainda mais evidente a importância de assinalar o papel da ONU e a sua relevância na cena mundial, bem como a sua missão, em torno de um mundo mais digno e mais justo", referiu o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.
Segundo a nota, o parlamento pretende assinalar "a importância da ONU e dos valores que introduziu com a sua Carta, em 1946 -- paz e segurança mundiais, dignidade da pessoa humana, igualdade de direitos de homens e mulheres, justiça para todos --, assentes numa nova ordem mundial, baseada no direito internacional e na igualdade entre Estados soberanos".
A cerimónia, refere-se ainda, respeitará as regras impostas pela pandemia de covid-19 e poderá ser acompanhada em direto através do Canal Parlamento e da presença institucional da Assembleia da República nas redes sociais.
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