"Ficou evidente para os professores quem não está do seu lado"
Fenprof condena o chumbo de três propostas, no Parlamento, que tinham em vista a valorização da carreira de docente. Acusando o PS, PSD e CDS de se colocarem "mais uma vez" contra os professores, a Fenprof garante que o descontentamento da classe profissional será ouvido "ainda mais alto" na greve prevista para sexta-feira.
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País FENPROF
A Federação Nacional Dos Professores (Fenprof) criticou, esta segunda-feira, o chumbo de três projetos de resolução que foram a votações, na passada sexta-feira, na Assembleia da República, que tinham como objetivo a valorização da carreira de docente.
Os diplomas apresentados pelo BE, PCP e PEV - realizados após a entrega de uma petição subscrita por milhares de professores e educadores - foram rejeitados com os votos contra do PS, PSD e CDS.
Perante a situação, em comunicado, a Fenprof considerou que, "mais uma vez, PS, PSD e CDS-PP opuseram-se, no Parlamento, à valorização da profissão docente".
"Ficou evidente para os professores quem não está do seu lado, colocando-se contra a valorização da sua profissão e contra a salvaguarda dos seus direitos socioprofissionais. Sim, porque é com medidas e não com meras palavras, ainda que de aparente apreço, que se valoriza uma profissão que começa a registar escassez de profissionais. Quando os atos não correspondem às palavras é legítimo afirmar que estas são hipócritas", pode ler-se na referida nota.
Mais, para a força sindical, esta rejeição dos projetos de resolução "confirma a necessidade" de os professores e educadores "fazerem ouvir, ainda mais alto, a sua voz de protesto e exigência" na greve nacional dos professores, marcada para a próxima sexta-feira, dia 11 de dezembro.
"A greve do próximo dia 11 será uma forma de, mais uma vez, os professores afirmarem a importância da sua profissão, reafirmando as suas justíssimas reivindicações, desde logo o fim do bloqueio negocial imposto pelo Ministro da Educação", sublinha ainda a Fenprof.
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