Parlamento unânime no pesar pela morte de Gonçalo Ribeiro Telles
A Assembleia da República aprovou hoje por unanimidade um voto de pesar pela morte do político e arquiteto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles, fundador do PPM e do MPT, falecido há duas semanas, com 98 anos.
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País Óbito
O parlamento manifestou "profundo pesar pelo falecimento, prestando homenagem ao arquiteto paisagista, ao professor e ao cidadão exemplar, e transmitindo à sua família e amigos as mais sentidas condolências", lê-se no texto apresentado pelo presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.
Ribeiro Telles é descrito como um "cidadão inquieto e interventivo", focado "na harmonia da natureza e na defesa da dignidade da pessoa humana, inaugurando, em Portugal, o discurso ecológico, pioneiro e tolerante".
Fundador do Partido Popular Monárquico (PPM), em 1974, integrou os I, II e III Governos Provisórios, como Subsecretário de Estado do Ambiente, e o I Governo Constitucional, liderado por Mário Soares, como Secretário de Estado com aquela tutela.
Ribeiro Telles esteve também na Aliança Democrática, em 1979, com Sá Carneiro (PPD) e Freitas do Amaral (CDS) e, entre 1981 e 1983, foi ministro de Estado e da Qualidade de Vida num executivo liderado por Pinto Balsemão.
Voltou ao parlamento em 1985, como deputado independente na bancada do PS e foi eleito vereador da Câmara Municipal de Lisboa pelo "Movimento Alfacinha", que fundara. Em 1993, fundou o Movimento Partido da Terra (MPT).
O arquiteto e ecologista foi agraciado em vida com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo (1988), a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade (1990) e a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique (2017).
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