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"Lutamos para chegar o melhor possível aos primeiros dias de dezembro"

A conferência de imprensa desta quarta-feira contou com a presença da ministra da Saúde que, admitiu, "não vamos poder ter um Natal igual ao dos anos anteriores".

"Lutamos para chegar o melhor possível aos primeiros dias de dezembro"
Notícias ao Minuto

16:33 - 25/11/20 por Notícias Ao Minuto

País Covid-19

Após terem sido revelados os dados acerca da incidência da Covid-19 no nosso país - mais 71 vítimas mortais e 5.290 contágios do novo coronavírus -, teve início a habitual conferência, esta quarta-feira com a ministra da Saúde, Marta Temido. 

A governante esteve no Norte do país onde fez, esta manhã, visitas de trabalho, destacando que nesta região "o número de novos casos por dia permanece elevado", com uma incidência a 14 dias próxima dos "1.300 novos casos por 100 mil habitantes".

A "mensagem essencial" que a ministra quis deixar foi a de que a "capacidade que o Serviço Nacional de Saúde continua a manter-se de responder empenhadamente àquilo que são as necessidades assistenciais"

Marta Temido prosseguiu a intervenção assegurando que "o SNS está a reorganizar-se todos os dias e os seus profissionais estão a continuar a trabalhar para responderem adequadamente". Outro aspeto que ficou "muito claro" nesta manhã de trabalho foram "as transferências de doentes que foram feitas programadamente e atempadamente para outros hospitais da região, para o setor social e privado da região, e também para outros hospitais do SNS fora desta região de saúde". 

A governante sublinhou que "este é um aspeto muito positivo", a "capacidade "que estamos a ter de usar melhor o sistema de saúde e o Serviço Nacional de Saúde". Outra nota de destaque foi para "realçar a confiança que mantemos em todos os profissionais de saúde que têm feito um esforço muito significativo por continuar a responder, sacrificando a sua vida familiar e profissional" para responder às necessidades. 

"Não vamos poder ter um Natal igual ao dos anos anteriores"

Confrontada com o facto de países europeus já terem começado a definir as medidas restritivas para o Natal e questionada sobre o que acontecerá em Portugal, Marta Temido respondeu que "neste momento, estamos ainda a lutar para chegar o melhor possível aos primeiros dias de dezembro"

Temos "uma nova fase de Estado de Emergência" e "precisamos de nos concentrar em quebrar cadeias de transmissão e em conter a doença", apontou, acrescentando que "alguns países que iniciaram o crescimento desta segunda vaga mais cedo e que adotaram medidas de contenção consequentemente mais agressivas mais cedo, estão, neste momento, a poder antecipar um pouco melhor aquilo que vai ser o final do mês de dezembro"

Assegurando que Portugal está "a fazer essa avaliação", Marta Temido reiterou: "Não vamos poder ter um Natal igual ao dos anos anteriores. Por muito que a situação epidemiológica melhore (...) só daqui a algum tempo conseguiremos perceber exatamente qual é o nível de restrição que teremos nessa altura do ano"

Armazenamento da vacina? "Muito provavelmente num ponto único do país"

Portugal criou uma equipa de trabalho para as questões relacionadas com as vacinas contra a Covid-19, como a eficiência da vacina e os efeitos logísticos. "Em termos de pontos de entregas de vacinas no nosso país o que sabemos, neste momento, é que todos os produtores vão fazer as entregas nos próprios países", frisou Marta Temido, apontando que "a questão do transporte para Portugal não se colocará". 

"Há, depois", a questão do armazenamento, "muito provavelmente num ponto único do país." A ministra disse que se tem estado a trabalhar neste tema, tendo já "soluções e planos para esse armazenamento". Quanto à distribuição pelo país, essas "questões logísticas" estão a ser "trabalhadas". Os planos de distribuição e vacinação vão ser conhecidos "nos próximos dias".

Já sobre qual a população alvo, a governante assinalou que "estamos numa lógica de definição" e estamos a "falar essencialmente de populações em função de grupo etário, de exposição a fatores profissionais de maior risco e também da sua imprescindibilidade para a segurança geral"

[Última atualização às 17h13]

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