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PJ admite crime de rapto no caso criança desaparecida na Madeira

O coordenador da Policia Judiciária na Madeira disse à Lusa que as últimas diligências efetuadas podem levar a pensar que se esteve perante um crime de rapto no caso do menino que esteve desaparecido durante três dias na Calheta.

PJ admite crime de rapto no caso criança desaparecida na Madeira
Notícias ao Minuto

15:26 - 22/01/14 por Lusa

País Calheta

"As últimas diligências, os últimos acontecimentos podem levar a pensar que estamos perante um crime de rapto", afirmou o responsável policial na região.

Eduardo Nunes acrescentou que "continuam em aberto todas as possibilidades. A PJ vai continuar a investigar enquanto não estiver resolvido este caso".

O coordenador referiu que a PJ "já falou com o levadeiro, o homem que encontrou a criança, e outras pessoas tidas por convenientes".

Eduardo Nunes disse ainda que a Polícia Judiciária "está a proceder a outras diligências e esteve no local onde a criança apareceu".

O menino de 18 meses dado como desaparecido desde a tarde de domingo quando se encontrava num encontro familiar na casa do tio, localizada no sítio dos Reis Acima, na zona alta do concelho da Calheta, foi encontrado esta manhã por um levadeiro (profissional responsável pela distribuição de água de rega na Madeira) entre as 07:00 e as 08:00.

A criança foi encontrada com vida, apresentando sinais de frio, mas "clinicamente bem", disse o pediatra que a observou no Hospital do Funchal, considerando "intrigante" que o bebé tenha conseguido sobreviver sozinho ao relento durante três dias e noites nas zonas altas da Calheta.

Desde a tarde de domingo, depois de ter sido dado o alerta do desaparecimento, foi desencadeada uma operação de busca para encontrar a criança, que envolveu elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP), Polícia Judiciária (PJ), bombeiros da localidade e uma equipa cinotécnica da Guarda Nacional Republicana (GNR), contando com a colaboração de elementos da Guarda Florestal e populares

Segunda-feira, ao final da manhã, o coordenador da PJ no Funchal, Eduardo Nunes, deu por "terminadas" as buscas sem que a criança tivesse sido encontrada.

Os pais e todas as pessoas que estavam na casa onde desapareceu a criança foram ouvidos nas instalações da PJ no Funchal.

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