Iluminação de Natal na Madeira aguarda visto mas será acesa em dezembro
O presidente do Governo da Madeira assegurou hoje que a iluminação de Natal, cujo processo ainda aguarda o visto do Tribunal de Contas, "vai estar pronta a tempo" e a previsão é acender as luzes em 1 de dezembro.
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País Miguel Albuquerque
"Estamos a aguardar um visto [do Tribunal de Contas], mas estará tudo pronto a tempo", declarou Miguel Albuquerque à margem da apresentação da campanha "Ofereça o que é único neste Natal", que decorreu no Instituto do Vinho, Bordado e Artesanato da Madeira, no Funchal.
O chefe do executivo madeirense, de coligação PSD/CDS, assegurou que a previsão é manter a tradição de acender a iluminação de Natal em 01 de dezembro.
"Será como em todos os anos, não há alteração. Tudo irá correr bem", disse, destacando o trabalho intenso de montagem da iluminação que será feito em toda a cidade do Funchal e arredores.
Devido à falta do visto do Tribunal de Contas, os trabalhos de montagem da iluminação ainda não são visíveis, ao contrário do que acontece todos os anos.
O Governo da Madeira pretende investir este ano mais de três milhões de euros nas iluminações de Natal, Ano Novo e Carnaval, sendo o contrato celebrado para o período 2020-2022.
Sobre outros eventos natalícios, como a feira de diversões, Miguel Albuquerque realçou que, "em breve, o Governo Regional vai tomar decisões", apontando que há alguns que "são altamente restritivos".
Na apresentação da campanha "Ofereça o que é único neste Natal", Miguel Albuquerque defendeu que a aposta tem de ser no consumo do que é produzido na região, como forma "importante de apoiar os empresários e artesãos" da Madeira.
O governante salientou que esta é já uma realidade no setor agroalimentar, com os madeirenses a consumirem os produtos regionais, "havendo o reconhecimento quase unânime da sua melhor qualidade".
"Penso que também é importante, dada a situação que estamos a atravessar, apostarmos na nossa maior autonomia e autossuficiência alimentar, um esforço que tem sido desenvolvido com os empresários e vai ser decisivo para o futuro", afirmou.
Miguel Albuquerque considerou que a Europa "aprendeu uma lição com esta pandemia, a importância da autossuficiência alimentar e industrial".
O presidente do governo insular realçou que a Madeira tem "produtos de excelência", como o Vinho Madeira, o rum, "considerado um dos melhores do mundo", o vinho de mesa "que tem tido uma evolução fantástica", o bordado que tem conseguido "modernizar-se" e os artesãos que produzem com qualidade e "merecem ser reconhecidos".
"A opção é consumir o que é nosso [produzido na Madeira] porque estamos a ajudar os nossos empresários, a nossa economia, os nossos trabalhadores e nós próprios", concluiu.
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