Marcelo avisa que não vale tentar apressar queda com rejeição do OE
O Presidente da República avisou hoje "os opositores" do Governo que não vale a pena tentar apressar a sua queda com uma conjuntura de "três crises" provocada pela rejeição do Orçamento, porque o executivo "não cai".
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País Covid-19
Em entrevista à RTP, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que "três crises tornam a capacidade do Governo de responder à pandemia pior, tornam a capacidade do Governo de responder à crise económica e social pior".
"Dirão os opositores: melhor, é da maneira que ele cai mais rapidamente. Mas não cai - mas é que não cai", afirmou o chefe de Estado, acrescentando que "não cai porque o Presidente da República não tem poder de dissolução do parlamento durante um período de seis meses, nos últimos seis meses do seu mandato", e também "porque há a presidência da União Europeia a seguir".
O Presidente da República reiterou o apelo para que o Orçamento do Estado para 2021 seja viabilizado em votação final global no final deste mês, tendo em conta a situação de pandemia e a crise económica e social.
"Vamos juntar uma crise política a isto? Os portugueses percebem?", questionou, advertindo: "Convinha que realmente não se juntassem três crises".
Marcelo Rebelo de Sousa insistiu que "não é indiferente estar a governar com os duodécimos de 2020 do que com um Orçamento feito para 2021".
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