"Ao longo destes últimos meses, sobretudo, a nossa autonomia deu-nos muito. Deu-nos segurança, preservou-nos. É altura de retribuirmos à nossa autonomia aquilo que ela nos deu", considerou Vasco Cordeiro, também presidente do Governo dos Açores, falando aos jornalistas no último dia de campanha para as regionais.
O socialista falava a meio de uma ação de rua na cidade da Lagoa, na ilha de São Miguel, sendo que hoje ainda o líder dos socialistas açorianos contará na campanha com a presença do presidente do PS nacional e antigo governante da região, Carlos César.
Vasco Cordeiro reiterou a mensagem passada nas últimas semanas de que o voto no PS é a garantia "da estabilidade, da firmeza, da certeza neste rumo" de superação da "tormenta" provocada pela pandemia.
O líder socialista sustentou ainda que uma vitória sem a maioria absoluta do PS incorpora o "risco" de uma crise política nos Açores.
O PS governa a região autónoma desde 1996.
Os Açores vão ter eleições legislativas regionais no próximo domingo, com 13 forças políticas a disputarem os 57 lugares na Assembleia Legislativa do arquipélago.
No total, são 10 os círculos eleitorais - um por cada ilha açoriana mais o círculo de compensação - e 'vão a jogo' um total de 13 forças partidárias, uma delas em coligação: a CDU, que junta PCP e o partido ecologista Os Verdes.
Contudo, apenas seis das forças concorrem por todos os círculos: PS, PSD, CDS, BE, CDU e PPM, todas as que já têm assento no atual parlamento regional.
Os partidos Chega, Aliança e Iniciativa Liberal estreiam-se este ano nas eleições açorianas.