Segundo uma resposta da tutela à agência Lusa, a verba relativa ao estabelecimento inscrita na proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2021 "corresponde ao custo da empreitada, a que acrescem outros custos relacionados, como por exemplo projetos, fiscalização e monoblocos".
A proposta do OE2021 refere que, no domínio da educação e ensino superior, "o montante de investimentos estruturantes ascenderá aos 619 milhões de euros em 2021".
Entre outros, "destaca-se a execução da modernização e requalificação da Escola Secundária de Camões, bem como a intervenção na Escola Secundária João de Barros [Seixal], num montante total de 18 e 13 milhões, respetivamente".
Em abril de 2019, foi assinado um contrato de empreitada para a requalificação da Escola Secundária de Camões, prevendo um custo de cerca de 15 milhões de euros.
Na altura, perspetivava-se que as obras naquele que é um dos mais emblemáticos estabelecimentos de ensino de Lisboa estivessem prontas em março de 2021.
A intervenção iniciada em agosto do ano passado era reivindicada com urgência pela comunidade escolar, tendo-se registado vários protestos de alunos devido à degradação do imóvel.
O Liceu Nacional de Lisboa (hoje Escola Secundária de Camões), foi o segundo liceu da capital, criado em 1902.