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Portuguesa angariou 1.042 euros após viver uma semana como refugiada

Uma portuguesa residente no Reino Unido que cumpriu o desafio de viver uma semana com os mesmos alimentos e quantidades de um refugiado angariou mais de mil euros para uma organização humanitária. 

Portuguesa angariou 1.042 euros após viver uma semana como refugiada
Notícias ao Minuto

09:18 - 27/09/20 por Lusa

País Ration Challenge

Diana Amaral, natural de Coimbra, mas atualmente a residir e a trabalhar em Northampton, no centro de Inglaterra, cumpriu o desafio do 'Ration Challenge' organizado pela organização Concern Worldwide durante o mês de setembro

Durante uma semana, em vez da habitual alimentação com muita fruta e legumes, ficou "chocada" por ver que teria menos de dois quilos de arroz, 400 gramas de farinha, 170 gramas de lentilhas, 85 gramas de grão de bico, uma lata de feijão, uma cebola, dois ovos e 330 mililitros de óleo vegetal para sobreviver. 

"Foi difícil, mas não tive tanta fome como pensava. O mais impressionante é a alta de valor nutricional porque a maioria são alimentos secos. Tive de comer arroz quase todos os dias e tive de beber muita água por causa da prisão de ventre", disse à agência Lusa. 

As doses pretendem reproduzir a alimentação normal de um sírio refugiado na Jordânia, onde se estimam que estejam quase 660 mil pessoas retidas em campos. 

Diana Amaral contou que. devido às poucas quantidades, "estava constantemente a pensar em comida", mas ao mesmo tempo não podia queixar-se porque continuava "a ter um teto e uma cama confortável para dormir". 

Há quase seis anos a residir no Reino Unido, Diana Amaral, de 31 anos, teve conhecimento do desafio através das redes sociais e identificou-se com a campanha, já que tem contacto com histórias de crianças refugiadas por trabalhar nos serviços sociais de Northampton. 

Até agora angariou 953 libras (1.042 euros), a maioria de amigos e familiares, valor que é totalmente destinado para comprar alimentação, kits de higiene e outro tipo de produtos necessários para ajudar refugiados que a portuguesa considera terem sido "muito afetados pela pandemia da covid-19".  

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