Em 2012, registou-se uma ligeira descida no número de medicamentos vendidos para a disfunção erétil, o que poderá ter estado relacionado com a crise económica e com o elevado preço destes produtos, que não são comparticipados pelo Estado.
No entanto, no ano passado nem uma conjuntura económica mais desfavorável parece ter afetado as vendas, já que o consumo voltou a aumentar naquele ano, escreve o Público desta terça-feira.
Desta feita, em 2013 foram vendidas 1.826 produtos para a disfunção erétil, num total de 666 mil embalagens, o que permitiu lucros na ordem dos 19 mil milhões de euros, de acordo com da consultora IMS Health a que o Público teve acesso.
Para fazer face ao elevado valor destes comprimidos, foi criado um Viagra (slidefanil) em genérico, no mercado português, que custará pelo menos metade do fármaco com nome comercial, oscilando entre os 15 euros para as embalagens de quatro unidades e os 50 euros para as de 12, segundo informou ao Público fonte da Autoridade Nacional do Medicamento, Infarmed.
Saliente-se que na ‘corrida’ dos medicamentos para este tipo de problemas, o chamado comprimido azul já tinha sido há algum tempo destronado por dois concorrentes, o Cialis (Tadalafil) e o Levitra (Vardenafil).