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Fogo com três frentes em Monção deverá estar dominado durante a madrugada

O fogo que deflagrou no domingo à noite na freguesia de Abedim, concelho de Monção, deverá estar dominado na próxima madrugada, disse hoje o comandante operacional distrital (CODIS) de Viana do Castelo, Marco Domingues.

Fogo com três frentes em Monção deverá estar dominado durante a madrugada
Notícias ao Minuto

22:24 - 14/09/20 por Lusa

País Incêndios

"Contamos ter o fogo dominado antes do nascer do dia de terça-feira. Nesta altura [21:45], o fogo tem três frentes ativas, mas a mais preocupante que lavrava com bastante intensidade, em zona de pinhal denso, em direção à freguesia de Pias, foi controlada. Temos outras duas frentes ativas, que ardem com menos intensidade, e já com meios reposicionados, que lavram em direção às freguesias de Retorta e de São Martinho", disse à Lusa Marco Domingues.

Às 22:00 estavam mobilizados 179 operacionais e 59 viaturas dos bombeiros, Cruz Vermelha e GNR.

Cerca das 18:50, o fogo tinha duas frentes ativas e era combatido por quatro meios aéreos, 155 operacionais e 45 viaturas. Nessa altura, os "difíceis acessos e o vento" eram os principais obstáculos que os bombeiros enfrentavam.

Portugal continental vai ficar em alerta amarelo a partir de terça-feira, na sequência da última avaliação das condições meteorológicas feita pela Proteção Civil em função do risco de incêndios florestais, anunciou hoje a secretária de Estado da Administração Interna.

"A partir de amanhã [terça-feira] todos os distritos ficarão em alerta amarelo", disse Patrícia Gaspar, em conferência de imprensa ao início da noite na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em Carnaxide, concelho de Oeiras (Lisboa).

A governante acrescentou que o país está "a viver dias de enorme complexidade em matéria de incêndios rurais", uma vez que, "praticamente durante oito dias, com todo o país em situação de alerta", houve "inúmeras ocorrências", precisamente "1.088 ocorrências de incêndios rurais".

A secretária de Estado da Administração Interna considerou que estes são números "quase inaceitáveis para as condições meteorológicas" em Portugal.

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