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Santuário de Fátima lamenta "campanha difamatória" e nega insolvência

A Conferência Episcopal aprovou um plano que permite a manutenção dos postos de trabalho no santuário, ou seja, já não há mais despedimentos.

Santuário de Fátima lamenta "campanha difamatória" e nega insolvência
Notícias ao Minuto

17:20 - 08/09/20 por Notícias Ao Minuto

País Santuário de Fátima

O Santuário de Fátima garantiu, na tarde desta terça-feira, que o plano de reestruturação em curso na instituição, "que visa a redução de custos fixos", não tem em vista o recurso a despedimentos.

Numa declaração feita a partir da Cova da Iria, a porta-voz do Santuário, Carmo Rodeia, referiu que já não há postos de trabalho em causa.

"O Santuário reitera que as questões relacionadas com a manutenção dos postos de trabalho são determinantes. Para além dos trabalhadores que pretendam aderir aos incentivos em curso para desvinculação voluntária, não está previsto um plano de despedimentos", disse, após o Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa, reunido em Fátima, ter manifestado a sua solidariedade aos responsáveis pelo Santuário nacional.

Já num comunicado partilhado no site da Agência Ecclesia, o Santuário de Fátima revelou que, "graças ao generoso contributo dos peregrinos", a instituição católica "não está, como nunca esteve, em falência nem numa situação de insolvência".

Na mesma nota, o Santuário diz que tem sido "alvo de uma reiterada campanha difamatória que atinge a credibilidade da Instituição e a integridade moral dos seus corpos dirigentes".

"As quebras graduais e sem precedentes no número de peregrinações organizadas à Cova da Iria, na ordem dos 99%, por causa da pandemia, provocou uma quebra de 77% dos donativos [...]. À semelhança do que acontece com todas as outras entidades no nosso país, o Santuário viu-se obrigado a rever, responsavelmente, as suas opções orçamentais", justificou o Santuário.

Apesar disso, de acordo com a mesma nota, o Santuário de Fátima aumentou em 60% os apoios a famílias e pessoas carenciadas, durante a pandemia, e concedeu ajudas financeiras instituições de solidariedade social, a famílias carenciadas e à Igreja em Portugal, nomeadamente à Diocese de Leiria-Fátima, num total de mais de 780 mil euros.

Já o processo de redução de custos, relativo à massa salarial, passa, segundo o comunicado, por reformas antecipadas e rescisões amigáveis.

"Auscultando os diversos órgãos e conselhos desta Instituição, sem nessa auscultação deixar de parte todos os trabalhadores, está em curso uma reflexão para que durante este mês se possa concluir mais um conjunto de medidas de redução de gastos, a implementar para um cenário de prolongamento da crise económica que se antevê", lê-se no documento.

Leia Também: Fátima: "Nenhum trabalhador foi convidado" a deixar Santuário

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