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"Não vou discutir se haverá ou não segunda vaga"

Na abertura da Feira do Livro do Porto, o Presidente da República preferiu "não discutir" se "haverá ou não segunda vaga", quer nos países europeus, que têm registado elevados números de novos infetados, quer em Portugal, que contabilizou cerca de 400 novas infeções nos últimos dois dias.

"Não vou discutir se haverá ou não segunda vaga"
Notícias ao Minuto

18:03 - 28/08/20 por Filipa Matias Pereira

País Presidente da República

"Não vou discutir se haverá ou não segunda vaga". As palavras são de Marcelo Rebelo de Sousa que, à margem da inauguração da Feira do Livro do Porto, preferiu não questionar se "os outros países estão já numa segunda vaga ou não" ou se, "no caso português, em que há "continuidade" da pandemia, não estará em causa apenas "um agravamento do número de infetados".

Estamos, como vincou, "a viver uma evolução, cujo termo não conhecemos, e que vai ter altos e baixos. No caso português há uma diferença", isto porque há "países europeus que atingiram números baixos de infetados e depois, quando [o indicador] subiu, falou-se numa segunda vaga. Em Portugal, não chegou a haver paragem da epidemia", lembrou.

Por cá, os boletins epidemiológicos diários indicam que os novos casos têm variado, nos últimos tempos, entre os 100 e os 300 infetados. Mas "vai haver períodos acima e abaixo desse valor", advertiu o chefe de Estado, considerando que ontem e hoje Portugal registou cerca de 400 novos casos.

Perante esta evolução, torna-se imperioso "prevenir o que pode tornar-se numa situação mais complicada", nomeadamente o regresso das férias, o recomeço das aulas e o aumento do turismo, apontados para setembro. O anúncio do Governo de que o país entrará em Estado de Contingência a 15 de setembro, justificou, surge nesse sentido.

Já quanto à crise económica que o país atravessa, na sequência da pandemia de Covid-19, defendeu Marcelo Rebelo de Sousa que "nós já vivemos em crise económica. Não há que antecipar nada. A pandemia prossegue e a crise já existe".

Na sequência das suas declarações de ontem, em que defendeu que "o Presidente não vai alinhar em crises políticas", Marcelo explicou agora o alcance das suas palavras. "Quando disse que em clima de pandemia e de crise não faz sentido juntar crise política, disse o que qualquer pessoa sensata diria. Disse o que sinto que está na cabeça dos portugueses".

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