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Governo aponta "grande estabilidade" do desconfinamento

A ministra de Estado e da Presidência defendeu hoje que os números que espelham a evolução da pandemia de covid-19 em Portugal são atualmente "muito semelhantes" ao início do desconfinamento e falou em "grande estabilidade".

Governo aponta "grande estabilidade" do desconfinamento
Notícias ao Minuto

16:01 - 30/07/20 por Lusa

País Mariana Vieira da Silva

Na habitual conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros, Mariana Vieira da Silva destacou que "o país como um todo" tem "realizado um trabalho muito significativo" que permite, olhando "para os últimos dois meses, fazer um balanço de desconfinamento de grande estabilidade".

"E julgo que a avaliação que podemos fazer do caminho que o país fez é positiva, no sentido em que depois do confinamento, quando olhamos para os números, e é evidente que para cada pessoa doente, para cada pessoa que está isolada em casa estes processos são muito difíceis, mas temos números muito semelhantes aqueles que tínhamos quando iniciámos o processo de desconfinamento", vincou.

A ministra assinalou igualmente que não foi necessário recuar nas medias adotadas, porque o Governo tomou "sempre as decisões à medida que a informação dava sinais de que essas decisões eram seguras" e assim continuará a fazer.

"Portugal compara bem com os outros países na maioria dos indicadores e, acima de tudo, na capacidade de testagem, muito significativa, e que procura fazer aquilo que desde o início a Organização Mundial de Saúde e os peritos disseram que era aquilo que havia a fazer, que era testar e isolar os casos positivos, para procurar que a pandemia não cresça", notou.

A ministra da Presidência observou ainda que o Governo tem procurado fazer "o possível para que Portugal seja visto, como aliás é, como um país seguro, onde se pode saber que a situação sanitária está a ser controlada e acompanhada de forma sistemática".

E elogiou as organizações turísticas, que "têm feito a sua parte de criar essa confiança".

"Não me parece que, perante a dimensão do problema que temos e da vontade que cada país tem de também manter uma capacidade de resposta até do seu turismo interno, se possa dizer que algum trabalho não foi feito, como aliás mostram diferentes eventos internacionais que têm escolhido Portugal para realizar as suas competições", defendeu ainda.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 667 mil mortos e infetou mais de 17 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.727 pessoas das 50.868 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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