DGS remete reabertura dos centros de dia para Ministério da Seg. Social
A autorização para a reabertura dos centros de dia é do Ministério do Trabalho e da Segurança Social, estando a Direção Geral da Saúde disponível para elaborar normas de prevenção da covid-19 para essas instituições, afirmou hoje o subdiretor Geral da Saúde.
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País DGS
"Como está expressa na resolução do Conselho de Ministros, a decisão de reabertura dos centros de dia não compete a nós [DGS], mas ao Ministério do Trabalho", disse Diogo Cruz na conferência de imprensa de acompanhamento da pandemia.
O subdiretor-geral da Saúde afirmou que a DGS "está disponível para continuar a ajudar na reabertura" e a "articular-se" com a tutela na elaboração de orientações de prevenção da covid-19 nos centros de dia.
Diogo Cruz justificou o atraso na reabertura dos centros de dia com o facto de ter utentes de "grupos de risco significativo para a covid-19".
A agência Lusa questionou o Ministério do Trabalho e da Segurança Social e aguarda esclarecimentos.
O jornal Público noticiou que há famílias e cuidadores em exaustão por não disporem dessa resposta para os seus familiares.
Àquele diário, o Ministério da Segurança Social informou que está, com a DGS, a "harmonizar as orientações para a reabertura desta resposta em condições de segurança".
Questionado sobre os cerca de cinco mil cidadãos infetados que entram nas estatísticas nacionais do boletim diário, mas não nos dados por concelho, o subdiretor-geral da Saúde explicou que se optou por introduzir casos que já tenham sido notificados pelas autoridades de saúde e não pelos laboratórios de análises.
"Os casos não estão perdidos", garantiu, esclarecendo que houve casos em que, por causa da notificação laboratorial, foram registados no concelho onde se localiza o laboratório e não no concelho de residência do cidadão infetado, explicando-se assim a razão pela qual "houve concelhos a reduzir o número de casos".
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 616 mil mortos e infetou quase 15 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.702 pessoas das 49.150 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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