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Quatro meses e 16 testes depois, "acabou o pesadelo" de Tânia

Só esta quarta-feira se pôde reencontrar com o marido e com os filhos. "Acabou o nosso pesadelo", já escreveu Tânia no Facebook.

Quatro meses e 16 testes depois, "acabou o pesadelo" de Tânia
Notícias ao Minuto

19:35 - 15/07/20 por Notícias Ao Minuto

País Covid-19

Foram precisos quatro meses e 16 testes para que Tânia Poço fosse considerada um dos casos de Covid-19 curados em Portugal. A jovem, natural de Tavira, viveu todo esse tempo em isolamento e só neste dia 15 de julho se pôde reencontrar com o marido e os dois filhos. 

Conta o jornal Sul Informação que Tânia teve alta a 24 de março - os primeiros sintomas se revelarem no dia 12, após uma viagem a França - mas o seu 'calvário' durou até hoje, uma vez que durante este período nunca tinha conseguido ter dois testes consecutivos ao novo coronavírus com resultado negativo. E sem esta condição cumprida, não podia sair do isolamento. 

Começou por ficar sem olfato e sem paladar, seguido de febre e dor no peito, tendo dado entrada no dia 18 de março no hospital de Faro, explica a mesma publicação. Dois dias depois, chegou a confirmação de que estava infetada com a Covid-19.

Após lhe ter sido dito que poderia continuar a recuperação em casa - de onde a família já tinha saído de modo a não ser infetada - Tânia Poço lá se manteve até hoje, após resultados negativos, seguidos de inconclusivos e, novamente, positivos. O último teste tinha dado negativo, ficando a faltar apenas um.

Esta quarta-feira, chegaram as boas notícias. A jovem recorreu ao Facebook para confirmar que está "curada". "Acabou o nosso pesadelo. Com mais calma falo com todos. Agora preparar tudo para receber o marido e filhos. Obrigada a todos por tudo", escreveu na rede social. 

Ana Cristina Guerreiro, delegada regional de Saúde, referiu ao Sul Informação "conhecer o caso" de Tânia Poço, revelando que as "razões para que os testes continuem a dar positivo podem ser tanto biológicas, como do próprio vírus, que ainda não é totalmente conhecido".

Leia Também: Portugal entre 165 países que querem distriibuição equitativa de vacinas

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