Circulação de barcos restrita em dois portos da ilha das Flores
A circulação de embarcações no porto de recreio e núcleo de pesca das Lajes das Flores fica interdita a partir das 13:00 de hoje e, no porto de Ponta Delgada, a partir das 09:15 de sexta-feira.
© Lusa
País Capitania
A partir das 13:00 de hoje, "os movimentos de entrada e saída de embarcações no porto de recreio e núcleo de pesca das Lajes das Flores ficam interditos, devido ao posicionamento dos meios que efetuam os trabalhos", informa a Capitania do Porto de Santa Cruz das Flores, nos Açores, em nota enviada hoje.
Sem especificar a que horas termina hoje o condicionamento, a Capitania refere que, "a partir das 09:00 do dia 10 de julho", esta sexta-feira, "devido à entrada em área portuária de explosivos, os movimentos de entrada e saída de embarcações (...) e circulação de pessoas e viaturas em terra, na infraestrutura portuária associada àqueles núcleos, está apenas autorizada a agentes com encargos na empreitada".
A restrição vigora "até à detonação e confirmação da inexistência de perigo, estando previsto que a detonação ocorra às 17:00 do dia 10 de julho", esclarece o comunicado.
A Capitania do Porto de Santa Cruz das Flores menciona, ainda, que "após os trabalhos de rebentamento subaquáticos terão lugar trabalhos de dragagem e limpeza, existindo a possibilidade de ser necessário condicionar os movimentos de entrada e saída de embarcações (...), em moldes a definir, que são atempadamente difundidos".
Entretanto, as autoridades determinaram esta tarde, "devido à proximidade e consequente perigosidade", o encerramento da zona balnear da Calheta a partir das 09:00 de sexta-feira, até à inexistência de perigo.
No porto de Ponta Delgada, também na ilha das Flores, os trabalhos de rebentamentos subaquáticos começam a partir das 09:30, razão pela qual "fica interditada a entrada, circulação e permanência na área portuária, a partir das 09:15 e até a área ser considerada livre de perigo".
Esta proibição aplica-se "a toda a navegação não envolvida na operação, numa área circular com raio de 500 metros, centrada na cabeça do molhe do porto".
"A navegação não deve interferir com os trabalhos e deve seguir as indicações da Polícia Marítima", que irá acompanhar a operação, apelou a Capitania.
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