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Pampilhosa da Serra. 400 bombeiros e 14 meios aéreos combatem chamas

Pelo menos 420 bombeiros, apoiados por 123 veículos e 14 meios aéreos continuam a combater, às 18:00, um incêndio que deflagrou ao início da tarde de hoje em Janeiro de Baixo, Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra.

Pampilhosa da Serra. 400 bombeiros e 14 meios aéreos combatem chamas
Notícias ao Minuto

18:06 - 04/07/20 por Lusa

País Incêndios

De acordo com a informação disponível na página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio que começou depois das 13h00, está a ser combatido por mais de 400 bombeiros, que estão a ser apoiados por 123 viaturas e 14 meios aéreos.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, José Brito, disse que o combate ao fogo "está ainda muito complicado", uma vez que o vento "está a levantar-se com grande intensidade".

O incêndio deflagrou numa área "densamente povoada de pinheiro", prosseguiu o autarca, acrescentando que "é mais uma perda enorme para o concelho", mas "não há povoações em perigo".

O Comando Territorial da GNR de Coimbra explicou que o troço da estrada municipal 546 entre Janeiro de Baixo e Janeiro de Cima está cortado devido ao fogo.

Em declarações aos jornalistas, no terreno, o Comandante Distrital de Operações de Socorro (CODIS) de Coimbra, Carlos Luís Tavares, explicou que há "duas frentes ativas", cada uma com "cerca de dois quilómetros" de extensão.

Carlos Luís Tavares acrescentou que "o vento é muito forte, é muito inconstante, o declive é acentuado" e, por isso, antevê um "combate difícil" ao fogo e uma "noite longa de trabalho".

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Coimbra, em declarações à agência Lusa, às 14h35, disse não haver habitações em perigo e explicou que estão a ser mobilizados mais meios para o local.

ANEPC emitiu na sexta-feira um aviso à população para o perigo de incêndio rural nos próximos dias, devido às elevadas temperaturas previstas e à baixa humidade.

Em comunicado divulgado na sexta-feira à tarde, a ANEPC refere que, "de acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se um agravamento das condições meteorológicas favoráveis ao incremento do risco de incêndio, devido ao tempo quente e seco".

ANEPC destaca que a humidade relativa do ar será inferior a 30% no interior e no Algarve durante a tarde e em geral com fraca recuperação noturna.

Quanto à temperatura máxima, estão previstos valores acima de 30°C na generalidade do território, "podendo rondar os 40°C no interior no domingo e segunda-feira, com possibilidade de ocorrerem noites tropicais no interior e no Algarve a partir de domingo".

Face a estas previsões, é proibido fazer queimadas extensivas sem autorização, fazer queima de amontoados, utilizar fogareiros ou grelhadores em todo o espaço rural, salvo se usados fora de zonas críticas e nos locais devidamente autorizados para o efeito, fumar ou fazer lume nos espaços florestais, lançar balões de mecha acesa e foguetes, usar motorroçadoras (exceto se possuírem fio de nylon), corta-matos e destroçadores nos dias de risco máximo e obrigatório usar dispositivos de retenção de faíscas e de tapa-chamas nos tubos de escape e chaminés das máquinas de combustão interna e externa nos veículos de transporte pesados e um ou dois extintores de 6 Kg, consoante o peso máximo seja inferior ou superior a 10 toneladas.

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