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Em dois dias, autoridades detiveram seis pessoas e emitiram 36 coimas

O consumo de bebidas alcoólicas em espaços públicos foi o ilícito que se destacou entre os 36 autos resgistados. No fim de semana, as autoridades de segurança "estarão muito atentas a zonas balneares e ajuntamentos".

Em dois dias, autoridades detiveram seis pessoas e emitiram 36 coimas
Notícias ao Minuto

18:41 - 03/07/20 por Filipa Matias Pereira

País Covid-19

No dia 1 de julho, entraram em vigor em Portugal Continental novas medidas que visam controlar a propagação da Covid-19. As autoridades competentes fazem uma análise "positiva" destes primeiros dois dias, mas há a registar 36 autos, seis detenções e o encerramento de 15 estabelecimentos. 

O país em Estado de Alerta, a região de Lisboa e Vale do Tejo em Contingência e as 19 freguesias da Área Metropolitana de Lisboa em Estado de Calamidade. Este é o retrato de Portugal desde o dia 1 de julho, altura em que entraram em vigor novas regras.

Com efeito, "durante estes primeiros dois dias de nova situação jurídica, foram aplicados 36 autos por violação de situações várias previstas na resolução do Conselho de Ministros".

Eduardo Cabrita destacou, em conferência de imprensa ao final da tarde desta sexta-feira, que, dos 36 autos aplicados, destaca-se a violação da proibição de consumo de bebidas alcoólicas na via pública, o que corresponde a 12 autos. Neste período, foram ainda encerrados 15 estabelecimentos e feitas seis detenções. 

O ministro da Administração Interna deixou ainda o alerta de que, no próximo fim de semana, "as forças de segurança estarão muito atentas a zonas balneares e ajuntamentos". 

Na globalidade, considerou o governante, as entidades responsáveis fazem uma análise "positiva" deste período inicial, mas deixam um apelo "muito direto aos cidadãos, para que mantenham atenção ao comportamento" que é decisivo para evitar o contágio. 

A reabertura das fronteiras

Deixou Eduardo Cabrita uma "palavra ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e à Guarda Nacional Republicana que, durante três meses e meio, fizeram aquilo que durante 35 anos não tinha sido feito. Há 35 anos que não havia controlo permanente de fronteiras". 

Revelou o ministro que o Governo quer "visitantes estrangeiros, turistas, e os nossos emigrantes de férias em Portugal, mas com segurança e garantia de saúde para eles e para todos os que estão em Portugal". 

A reabertura de fronteiras permitiu ainda a retoma do tráfego aéreo com maior intensidade. Este movimento passou de "pouco mais de uma dezena [de voos] por dia para largas dezenas de voos sobretudo oriundos de países da União Europeia". 

O ministro com a pasta da Administração Interna reagiu ainda ao facto de o governo britânico ter deixado Portugal de fora do corredor turístico. Esta é, como considerou, "uma medida sem fundamento e tecnicamente temos vindo a explicar ao Reino Unido que não faz sentido". Aliás, a "situação sanitária  do Reino Unido é bem mais complexa do que a portuguesa". 

E "passar férias em Portugal é das melhores opções de segurança que um cidadão britânico poderá fazer", vincou. 

Portugal não irá reagir à ação do Reino Unido, já que "essa lógica retaliatória não tem sido aplicada. Aquilo que queremos é garantir condições de segurança". 

"Não podemos adiar o verão"

No próximo domingo, 235 dos 278 municípios portugueses estarão em situação de risco elevado, muito elevado ou máximo de incêndio rural.

Considerando que "não podemos adiar o verão", Cabrita indicou aos portugueses que "temos também de estar atentos a este risco. Grande parte dos incêndios começam com atos de responsabilidade urbana". 

Reveja aqui a conferência do MAI:

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