Segundo o Diário de Notícias, a superstição da Passagem de Ano é tão grande que as pessoas fazem de tudo para garantir que não lhes falta amor, paz, saúde, ou dinheiro.
Comer 12 passas e usar lingerie nova são as tradições mais comuns desta época. O azul é a cor mais procurada, ao contrário do resto do ano, em que é uma cor muito pouco vendida. Já o vermelho é a opção daqueles que ambicionam ter sorte ao amor.
Encher os bolsos de dinheiro, subir a uma cadeira à meia-noite ou deitar fora coisas velhas são outras das superstições que, no entender do sociólogo Moisés Espírito Santo, tratam-se mais de uma brincadeira "uma vez que uma superstição é uma crença religiosa relacionada com uma força sobrenatural". Estas estão associadas aos “costumes próprios da modernidade, que dão confiança e esperança de que o ano seguinte vai ser melhor”.
Associadas a estas superstições estão também as promessas de mudar hábitos de vida, que estão relacionadas “com a visão mágica do tempo” e que, em muitos casos, têm sucesso, explicou o perito ao Diário de Notícias.