Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, esteve hoje presente na cerimónia do 44.º aniversário do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), na sede da autoridade em Oeiras. 

Na sua intervenção, o governante começou por transmitir um "agradecimento muito sentido ao profissionalismo e à capacidade de resposta dos trabalhadores do SEF" quando foi anunciado o encerramento das fronteiras entre Portugal e Espanha, devido à pandemia da Covid-19.

Contudo, Eduardo Cabrita, quis sublinhar que o SEF foi o promotor de uma decisão do Governo que se traduziu num despacho - que estabeleceu mecanismos de atribuição provisória de direitos para a passagem de cidadãos nas fronteiras - que "foi realçado em toda a imprensa internacional".

"Tivemos com muita honra o reconhecimento do secretário-geral das Nações Unidos (António Guterres), da presidente da Comissão Europeia (Von der Leyen) e, muito recentemente, durante a celebração do 10 de Junho, (...) do Cardeal Tolentino Mendonça", detalhou, acrescentando que o mérito da execução desta medida deveu-se "também aos trabalhadores do SEF". 

Mais, Eduardo Cabrita recordou que "a forma com Portugal e Espanha" levaram a cabo a gestão das fronteiras terrestres foi "reconhecida pela Comissão Europeia como um caso exemplar de coordenação". 

"Temos hoje 17 pontos de passagem autorizados, novamente, decisões sempre tomadas em diálogo com Espanha, mas também tomadas num prazo muito curto. Os trabalhadores do SEF estiveram presentes e ocuparam lugares em funções que há mais de três décadas que não eram exercidas desta maneira", elogiou o ministro, apontando ainda que os trabalhadores da autoridade estiveram, neste período especialmente exigente devido à pandemia, "à altura de situações novas e de desafios que, no início deste ano, não estávamos preparados para enfrentar". 

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