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Final da Champions em Lisboa tem importância estratégica para a economia

O presidente da Câmara de Lisboa defendeu hoje que a realização da 'final a oito' da Liga dos Campeões de futebol na capital portuguesa tem uma importância "verdadeiramente estratégica" para a economia da cidade e do país.

Final da Champions em Lisboa tem importância estratégica para a economia
Notícias ao Minuto

20:34 - 17/06/20 por Lusa

País Fernando Medina

"Num momento em que o mundo vive uma crise sem precedentes, em que todos lutamos pela recuperação das nossas economias, conseguir ter em Lisboa o maior evento desportivo que se vai realizar, com centenas de milhões de telespetadores em todo o mundo, que vão durante mais de uma semana ouvir e seguir o nome de Lisboa e de Portugal, é de uma importância sem limites", afirmou Fernando Medina.

O autarca falava na cerimónia que decorreu hoje no Palácio de Belém, a propósito do anúncio oficial hoje feito de que Portugal vai receber em agosto uma inédita fase final da Liga dos Campeões, com eliminatórias em apenas um jogo e em campo neutro.

O presidente da Câmara de Lisboa admitiu que os impactos positivos "não serão maiores pelas circunstâncias", que não permitem "uma realização presencial", devido à pandemia de covid-19, reconhecendo que o evento terá "uma importância estratégica de médio prazo para a economia da cidade da região e do país".

"Lisboa, Portugal, vão ter uma exposição de centenas de milhões de pessoas durante muito tempo, em todo o mundo", acrescentou, deixando também elogios aos intervenientes neste processo, designadamente ao presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes. 

"O Fernando não é um avançado. Não marca golos como o Ronaldo, mas olha que este foi um golo com um belíssimo efeito e um golo com grande impacto para a vida de muitos e muitos milhões de portugueses nos próximos anos", salientou Medina, elogiando o responsável federativo.

A final da Liga dos Campeões de 2019/20, hoje atribuída ao Estádio da Luz, será a 11.ª final europeia a realizar-se em Portugal e a sétima na região da grande Lisboa.

O embate marcado para o recinto 'encarnado', para 23 de agosto, vai ser a terceira grande final da sua história, depois do encontro decisivo do Euro2004, em que a Grécia derrotou Portugal (1-0), e da final da Liga dos Campeões de 2014, na qual o Real Madrid, de Cristiano Ronaldo, bateu o Atlético de Madrid, por 4-1, após prolongamento, alcançando a famosa '10.ª'.

O Comité Executivo da UEFA decidiu hoje que Lisboa vai ser o palco para o desfecho da edição de 2019/20, com uma inédita 'final a oito', em eliminatórias apenas com um jogo, nos estádios da Luz e José Alvalade, entre 12 e 23 de agosto.

A 'casa' do Benfica vai ser o palco da final, em 23 de agosto, em detrimento do Estádio Olímpico Ataturk, em Istambul, na Turquia, depois de os jogos das meias-finais, em 18 e 19, e dos quartos de final, entre 12 e 15, nos dois recintos lisboetas.

O Estádio do Dragão, no Porto, que deixou de receber a Supertaça Europeia, e o Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, estão como hipóteses de locais para os restantes jogos da segunda mão dos oitavos de final, em 07 e 08 de agosto, caso não sejam disputados nos recintos dos clubes anfitriões.

A 'casa' do Sporting não recebe um jogo dos quartos de final da principal competição de clubes europeia desde 1982/83, quando os 'leões' foram eliminados nesta fase pelos espanhóis da Real Sociedad, na antecessora Taça dos Clubes Campeões Europeus.

Nessa eliminatória, o Sporting venceu a primeira mão, por 1-0, ainda no antigo Estádio José Alvalade, com um golo de Manuel Fernandes, mas foi derrotado em San Sebastián, por 2-0.

Mais recente foi a última vez que o recinto foi 'encarnado' recebeu um jogo dos 'quartos', em 2015/16, quando o Benfica 'caiu' perante o Bayern Munique, com um empate 2-2 na segunda mão, depois da derrota por 1-0 em solo alemão.

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