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Neta e sobrinha neta vítimas de suspeito de centenas de crimes sexuais

Uma neta, uma sobrinha neta e duas amigas, entre os 3 e os 7 anos, são as quatro vítimas do homem detido na Grande Lisboa, suspeito de cerca de uma centena de crimes de abuso sexual de crianças.

Neta e sobrinha neta vítimas de suspeito de centenas de crimes sexuais
Notícias ao Minuto

13:47 - 09/06/20 por Lusa

País PJ

Em declarações hoje à agência Lusa, após uma conferência de imprensa, o coordenador da secção que investiga a criminalidade sexual na Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo da Polícia Judiciária (PJ) disse que as quatro crianças, à data dos factos, com idades entre os 3 e os 7 anos, são as únicas vítimas do suspeito, que "colaborou" com a investigação.

José Matos explicou que o arguido, de 49 anos e que ficou em prisão preventiva, "não era um predador que andava na rua à procura", mas alguém "que se aproveitou da ascendência e do fácil acesso" que tinha em relação às crianças, acrescentando que arguido e vítimas moravam na mesma zona e que "alguns dos crimes" foram praticados na casa do suspeito.

Este coordenador da PJ indicou que os crimes sobre três das vítimas aconteceram de 2017 até agora, enquanto uma das crianças terá sido abusada sexualmente em data anterior a 2011.

José Matos referiu que esta situação "não estava de todo sinalizada" pelas autoridades, tendo sido levantada na semana passada após a mãe levar uma das meninas ao Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, depois de notar "alguma coisa estranha" na filha.

Após a realização de uma perícia sexual pelo Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, este organismo entrou em contacto com a PJ, que desencadeou a investigação, falou com as vítimas e chegou ao suspeito.

A investigação vai continuar no sentido de a PJ recolher mais elementos de prova.

Em comunicado hoje divulgado, a PJ deu conta da detenção de um homem, de 49 anos, por suspeitas de cerca de uma centena de crimes de abuso sexual a quatro crianças com idades entre os 3 e os 7 anos.

"Os factos ocorreram nos últimos anos, na residência do suspeito, tendo o presumível autor aproveitado a circunstância de manter relações de familiaridade e vizinhança com as vítimas", refere a nota da PJ.

A investigação teve início, de acordo com a PJ, após sinalização de uma das vítimas, por parte do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses.

A PJ realizou, em dois dias, diligências que permitiram "recolher esclarecedores elementos de prova quanto à autoria" dos abusos.

O homem foi presente a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva.

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