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Termas de Chaves esperam ordem para abrir e apontam "falta de informação"

As Termas de Chaves aguardam "com ansiedade" por indicações da Direção-Geral da Saúde (DGS) para a retoma da atividade, após terem encerrado devido à pandemia de covid-19 e queixam-se de "falta de informação".

Termas de Chaves esperam ordem para abrir e apontam "falta de informação"
Notícias ao Minuto

14:06 - 04/06/20 por Lusa

País Covid-19

"Não se compreende esta falta de informação, pois para além de dificultar os preparativos para a reabertura, atrasa o agendamento dos tratamentos por parte dos termalistas que, na maioria dos casos, necessitam também de reservar o respetivo alojamento", explicou a administradora das Termas de Chaves, Fátima Pinto, citada em comunicado.

Para a responsável, "ignorou-se por completo o facto de que as Termas cumprem todos os requisitos de segurança e higiene que são exigidos a qualquer atividade prestadora de cuidados de saúde tutelada pela DGS".

Após ter encerrado em meados de março devido à pandemia de covid-19, o balneário de Chaves não realizou cerca de 2.500 tratamentos, acrescenta a nota.

"É com ansiedade que aguardamos informações da DGS sobre a data de reabertura, para que possamos começar a aceitar marcações e assim seja possível organizarmos a retoma da atividade", sublinhou Fátima Pinto.

Segundo Fátima Pinto, as termas "são um prestador de serviços de saúde, que cumprem habitualmente rigorosos planos de desinfeção e higienização, assim como planos de análises bacteriológicas e microbiológicas e inspeções periódicas e acompanhamento permanente da Delegação de Saúde".

A administradora das Termas de Chaves lembra ainda que estas só podem "funcionar sob a direção clínica de um médico hidrologista, reconhecido pela Ordem dos Médicos" e que grande parte dos tratamentos que realizam estão enquadrados no regime de comparticipação do Estado dos tratamentos prescritos nos cuidados de saúde primários do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Segundo o comunicado, para a reabertura estão já a ser tomadas novas medidas como a marcação prévia obrigatória para todos os serviços, de forma a controlar o número de pessoas em simultâneo nas instalações, e a criação de um espaço limpo na entrada das Termas, onde será realizado um rastreio a todos os aquistas para detetar situações de risco como febre, tosse ou a possibilidade de ter estado em contacto com algum infetado.

Em seguida, será realizada a higienização das mãos e do calçado e só depois deste processo, os termalistas poderão entrar no Balneário. Tal como acontece em todos os espaços fechados, o uso de máscara será obrigatório, pode ler-se.

As termas são um setor estratégico para a economia nacional e em vários concelhos do país com foco no interior, regiões que veem, neste momento, os seus negócios afetados devido ao encerramento destas estâncias, realça ainda a nota.

"Acrescentando que "até ao momento, a única certeza que existe para o setor é que não irá retomar a atividade antes do dia 15 de junho, apesar de atualmente já serem permitidas massagens em centros de estética e ginásios", aponta ainda.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 382 mil mortos e infetou mais de 6,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,7 milhões de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.447 pessoas das 33.261 confirmadas como infetadas, e há 20.079 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

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