Marvão vai gerir antiga sede do Parque Natural da Serra de S. Mamede
O município de Marvão, no distrito de Portalegre, vai passar a assegurar a gestão de uma quinta, com 14 hectares, onde funcionou a sede do Parque Natural da Serra de São Mamede (PNSSM), foi hoje divulgado.
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País Portalegre
O protocolo entre o município alentejano e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), entidade que gere o espaço, deverá ser assinado no dia 03 de julho.
Apesar da disponibilidade municipal para a gestão da Quinta dos Olhos d´Água, o presidente da câmara, Luís Vitorino, alertou hoje ser preciso dinheiro para a assegurar.
"Vamos ter um período de um mês para negociar o protocolo e tem de ser garantido financiamento por parte do Estado para o funcionamento e conservação do imóvel, além de terem de ser assegurados fundos comunitários para reabilitar a quinta", sublinhou o autarca, em declarações à agência Lusa.
O município de Marvão, que há vários anos reivindica a gestão da quinta, após a saída da sede do PNSSM, pretende agora dinamizar o espaço com vários tipos de atividades.
Um centro interpretativo sobre o parque natural, ateliers dedicados à música, em parceria com a Academia Internacional de Marvão para a Música, Artes e Ciências, e um espaço de alojamento de suporte aos arqueólogos que desenvolvem trabalhos na cidade romana de Ammaia são alguns dos projetos em carteira.
Por ocasião do 30.º aniversário do PNSSM, a 15 de abril de 2019, foi celebrado um protocolo entre o ICNF e a Academia Internacional de Marvão para a Música, Artes e Ciências para dinamizar as suas ações naquele espaço singular e divulgar a área protegida.
Desde essa data, a academia tem efetuado trabalhos de preservação no prédio edificado na quinta, bem como outros tipos de trabalhos de limpeza na zona evolvente.
O protocolo de cedência da Quinta dos Olhos d'Água ao município de Marvão vai ser assinado dia 03 de julho, em simultâneo com o acordo de cogestão do PNSSM, que envolve os municípios de Marvão, Arronches, Castelo de Vide, Portalegre e o ICNF.
De acordo com Luís Vitorino, o protocolo vem dar aos municípios "mais poder de decisão" e uma "voz mais ativa", podendo ainda as autarquias emitir pareceres em relação à gestão do PNSSM.
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