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Évora volta a atribuir apoios a bombeiros e clubes desportivos

A Câmara de Évora vai voltar a atribuir apoios financeiros aos bombeiros voluntários e aos clubes e associações desportivas do concelho, este ano, mais de uma década depois de os ter suspendido devido a dificuldades financeiras.

Évora volta a atribuir apoios a bombeiros e clubes desportivos
Notícias ao Minuto

16:12 - 21/05/20 por Lusa

País Câmara Municipal

"Pela primeira vez em mais de 10 anos, a câmara tem a possibilidade de voltar a dar apoio financeiro" aos bombeiros e clubes, congratulou-se hoje o presidente do município, Carlos Pinto de Sá (CDU), em declarações à agência Lusa.

O autarca notou que a retoma do apoio será feita de forma gradual, explicando que é possível agora depois de a autarquia ter liquidado o Programa de Apoio à Economia Local (PAEL) e voltado a ter condições financeiras.

Os apoios financeiros aos Bombeiros Voluntários de Évora e a 33 clubes e associações desportivas, que envolvem uma verba total superior a 150 mil euros, foram aprovados, por unanimidade, em reunião de câmara.

Segundo o presidente do município, a corporação de bombeiros vai receber um subsídio de 45 mil euros, para além do pagamento de seguros e apoios na aquisição de equipamentos, enquanto a verba total para os clubes e associações ascende a cerca de 100 mil euros.

Em relação aos clubes e associações, trata-se de "um apoio específico", devido à pandemia da covid-19, sublinhou, indicando que a autarquia vai voltar analisar novos apoios financeiros para a próxima época desportiva.

Pinto de Sá adiantou que o município conta começar a disponibilizar as verbas em junho ou julho, preferencialmente em prestações, porque "a câmara não tem condições para pagar tudo de uma vez só".

"Com os bombeiros, já acordámos que a verba será paga em prestações mensais até final do ano", acrescentou.

A Câmara de Évora liquidou antecipadamente a dívida ao PAEL, no final de 2019, depois de ter obtido "luz verde" do Governo e o visto do Tribunal de Contas para dois empréstimos bancários, no valor de 22,7 milhões de euros.

O município tinha recorrido ao PAEL, em 2013, durante a anterior gestão PS, para um empréstimo de 32 milhões de euros para pagar dívidas de curto prazo.

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