Em comunicado enviado hoje à agência Lusa, o grupo dono do Pingo Doce indicou que "a nova unidade aumenta significativamente a capacidade de resposta da região", perante o que pode "ainda vir a ser a evolução da pandemia da covid-19".

A futura UCI da unidade hospitalar alentejana, segundo a Jerónimo Martins, vai permitir "tratar 12 doentes em fase aguda da doença, ou seja, com insuficiência respiratória e necessidade de suporte de ventilação".

Entre os equipamentos doados pela "gigante" do retalho encontram-se um RX portátil, uma central de monitorização, 14 monitores e outro tantos módulos de capnografia (tecnologia que permite avaliar o estado ventilatório de um doente), um capnógrafo para ventilador G5, um adaptador para capnógrafo e 60 seringas Space.

O grupo dono do Pingo Doce realçou que, "apesar de o Alentejo ser, à data e a grande distância, a região de Portugal Continental com o menor número de infetados (85) e a única sem qualquer registo de morte resultante da pandemia da covid-19, o muito elevado índice de envelhecimento populacional constitui um fator de preocupação adicional".

De acordo com o Grupo Jerónimo Martins, o HESE "já colocou todas as encomendas junto das empresas fabricantes" e espera começar "ainda este mês" a receber os equipamentos.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 75 mil.

Em Portugal, segundo o balanço feito na terça-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS), registaram-se 345 mortes, mais 34 do que na véspera (+10,9%), e 12.442 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 712 em relação a segunda-feira (+6%).

No Alentejo, segundo a DGS, há 85 casos de infeção confirmados e ainda não se registou qualquer morte por covid-19.

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