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PCP/Aveiro denuncia carências em hospitais da região e pede mais medidas

A direção da Organização Regional de Aveiro do PCP denunciou hoje as "carências" dos hospitais da região de Aveiro e defendeu a implementação de "medidas" para dar uma "resposta concreta" ao surto da covid-19.

PCP/Aveiro denuncia carências em hospitais da região e pede mais medidas
Notícias ao Minuto

18:10 - 06/04/20 por Lusa

País Covid-19

"O país e o mundo atravessam um período especialmente complexo, que exige respostas concertadas, de difícil exigência e no contexto de um período marcado pelo desinvestimento no Serviço Nacional de Saúde", considera o partido.

Em comunicado, a direção da Organização Regional de Aveiro do PCP afirma que o Centro Hospitalar Baixo Vouga (Hospital Infante Dom Pedro) carece "já de meios humanos e materiais para dar resposta ao surto epidémico" e que a situação resulta, não só "dos ataques feitos a este hospital", mas também a "todos os outros, cujas urgências e serviços foram perdendo valências ao longo dos anos".

"As condições agora existentes nos hospitais da região de Aveiro, sendo fruto do ataque ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), perpetuado há anos pelos sucessivos governos, são agora mais evidentes à luz do que é o surto epidémico e de novas necessidades", salienta o partido.

Nesse sentido, o PCP denuncia o encerramento, em 2008, do serviço de urgência do Hospital Visconde Salreu, em Estarreja, o serviço de "consulta aberta" no Hospital Dr. Francisco Zagalo, em Ovar, que considera "claramente insuficiente" e o Hospital Conde de Sucena, em Águeda, onde "muitas das valências foram, entretanto, encerradas".

"Há medidas que, sendo urgentes há muito, se tornam agora mais obvias", considera o PCP, apresentando um "conjunto de propostas para dar resposta concreta ao surto epidémico".

Entre as propostas, o PCP defende o "fim às limitações financeiras do SNS" para a aquisição de medicamentos, produtos farmacêuticos, material clínico e dispositivos médicos, "a contratação dos quase 1.800 médicos aposentados", a "reabertura de centenas de camas encerradas" e o "funcionamento dos cuidados de saúde primários".

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 70 mil.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 311 mortes, mais 16 do que na véspera (+5,4%), e 11.730 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 452 em relação a domingo (+4%).

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