Com 94.450 atendimentos num ano, o balcão dedicado à Águas de Gaia foi o mais requisitado, seguindo-se o balcão para assuntos do município com 38.525 registos. Já o balcão da Gaiurb, empresa municipal ligada às questões do urbanismo e da habitação, registou 13.258 atendimentos.

O PraÇa localiza-se no centro de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, junto ao edifício dos Paços do Concelho.

O espaço junta serviços camarários e serviços ligados ao Estado, dado que alberga um Espaço do Cidadão com balcões disponíveis para tirar o cartão do cidadão ou pedir declarações à Autoridade Tributária, por exemplo.

Questionada sobre se no espaço deste ano o PraÇa ganhou outras valências, a Câmara de Vila Nova de Gaia, em resposta escrita enviada à agência Lusa, indicou que no âmbito do Espaço do Cidadão é novidade a renovação do cartão de cidadão para maiores de 25 anos.

"Verifica-se um aumento de atendimentos relativamente aos anos anteriores que atribuímos ao facto dos diversos balcões estarem centralizados e também à implementação de estratégias para capacitar os balcões no sentido de proporcionar uma maior resposta aos munícipes", refere a Câmara de Gaia em jeito de balanço sobre este primeiro ano do PraÇa.

Este espaço, que foi inaugurado a 26 de março do ano passado, registou até agora 146.233 atendimentos, o que corresponde a uma média diária de cerca de 600 atendimentos.

O mês com maior afluência foi o de julho, com 14.726 registos, seguindo-se janeiro, com 14.272, e maio, com 13.553.

Os meses que registaram menor procura foram junho, com 9.932 atendimentos, e março deste ano, com 7.381 registos, uma diminuição face a meses anteriores que a autarquia estima que esteja relacionada com as contingências ligadas à pandemia da covid-19.

Aliás, no que diz respeito ao espaço PraÇa, também este está com medidas restritas de acesso no âmbito do plano de contingência ligado à covid-19, sendo o atendimento presencial feito das 08:30 às 12:30 e por marcação.

"É privilegiado o atendimento por telefone, 'email' ou balcão virtual", frisa a autarquia na resposta à Lusa.

A criação do PraÇa libertou alguns espaços do universo camarário de Gaia, nomeadamente o Gabinete de Atendimento ao Munícipe que, de acordo com informação da Câmara, "será ocupado por outros serviços, tendo sido utilizado até agora para formações, reuniões, entre outros".

No total, contando com o edifício de atendimento ao público e o arranjo urbanístico exterior, o PraÇa custou à Câmara de Vila Nova de Gaia 2,3 milhões de euros e demorou cerca de um ano e meio a construir.

Em declarações aos jornalistas em março do ano passado, o presidente da autarquia, Eduardo Vítor Rodrigues, explicou que o objetivo do projeto era criar um "atendimento integrado" através de um serviço inspirado no modelo Loja do Cidadão e, ao mesmo tempo, colocar à disposição para fruição uma nova praça pública.

Neste serviço podem ser pedidas certidões e tratados assuntos relacionados com taxas e licenças, feiras e mercado ou no âmbito do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

O espaço também tem balcões da Autoridade para as Condições do Trabalho, Agência de Modernização Administrativa, Caixa Geral de Aposentações, Direção Geral do Consumidor, Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, Instituto da Mobilidade e Transportes, entre outros.

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