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Reformados do SBSI apelam à reabertura dos serviços médicos dos bancários

A secção sindical de reformados do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI) apelou hoje à reabertura dos serviços médicos dos bancários, suspensos há quase duas semanas devido a casos de contágio pela covid-19 de doentes e funcionários.

Reformados do SBSI apelam à reabertura dos serviços médicos dos bancários
Notícias ao Minuto

21:38 - 01/04/20 por Lusa

País Covid-19

De acordo com um comunicado divulgado, esta secção sindical considera que, "quando em todo o mundo se procuram profissionais de saúde, cerca de 200 médicos, 300 enfermeiros e 200 administrativos foram abusivamente colocados em 'lay-off'" na sequência do "encerramento do hospital e dos postos clínicos" geridos pelo Serviço de Ação Médico-Social (SAMS) do SBSI.

Há 11 dias, a direção clínica do SAMS decidiu suspender os serviços devido à infeção pelo novo coronavírus de doentes e profissionais de saúde, mantendo a atividade do hospital apenas para assistência aos 26 doentes que ainda estão internados.

A administração do SAMS/SBSI esclareceu, em 23 de março, que, face à pandemia da doença provocada pelo SARS-CoV-2, a "melhor solução" encontrada foi a aplicação de "novas regras de regime simplificado de 'lay-off', garantindo a "salvaguarda da segurança e saúde" de profissionais e doentes.

O 'lay-off' simplificado entrou em vigor na sexta-feira e é uma das medidas excecionais aprovadas para a manutenção dos postos de trabalho no âmbito da crise causada pela pandemia da doença covid-19.

As empresas que aderirem podem suspender o contrato de trabalho ou reduzir o horário dos trabalhadores que, por sua vez, têm direito a receber dois terços da remuneração normal ilíquida, sendo 70% suportada pela Segurança Social e 30% pela empresa.

A secção sindical de reformados do SBSI rejeita que "se diga que fecharam [os serviços] por terem profissionais de saúde infetados".

A nota também refere que a suspensão dos serviços do SAMS deixou "criminosamente privadas do seu médico pessoal milhares de pessoas" que descontam 8% do "ordenado ou da pensão de reforma para terem esse apoio médico personalizado".

Por isso, esta secção sindical apela "veementemente e desesperadamente ao Presidente da República [Marcelo Rebelo de Sousa], ao Governo e aos deputados eleitos que façam o que está ao seu alcance para que rapidamente" sejam retomados estes serviços.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 905 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 46 mil.

Dos casos de infeção, pelo menos 176.500 são considerados curados.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 187 mortes, mais 27 do que na véspera (+16,9%), e 8.251 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 808 em relação a terça-feira (+10,9%).

Dos infetados, 726 estão internados, 230 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 2 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00h00 de 19 de março e até às 23h59 de 2 de abril.

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