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Sindicato pede intervenção por despedimentos ilegais em hotéis do Norte

O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte denunciou hoje a existência de "despedimentos e banco de horas ilegais e férias forçadas" no setor da hotelaria da região, pedindo a intervenção do Governo.

Sindicato pede intervenção por despedimentos ilegais em hotéis do Norte
Notícias ao Minuto

19:45 - 01/04/20 por Lusa

Economia Covid-19

"O Governo tem de tomar medidas para anular estes atos das empresas, designadamente os despedimentos ilegais, a não renovação dos contratos, as férias forçadas e bancos de horas ilegais", referiu, em comunicado.

O sindicato adiantou que, a "exemplo da generalidade" dos hotéis da região Norte, as cerca de 90 unidades hoteleiras do Porto estão "praticamente todas encerradas" e, as pouca abertas, estão "apenas a assegurar serviços mínimos", nomeadamente na receção, com um número reduzido de trabalhadores.

"Depois de terem forçado o gozo de férias antecipadas e criado bancos de horas negativas, em particular os grandes grupos económicos, o patronato da hotelaria recorreu a partir de hoje ao 'lay-off simplificado' para reduzir os gastos com o pessoal e, consequentemente, o salário dos trabalhadores", acusou.

Contudo, mal se iniciou a crise causada pela pandemia da covid-19, as empresas optaram logo por despedir trabalhadores no período experimental, deixar de renovar contratos a termo e antecipar o termo de outras, deixando centenas de trabalhadores no desemprego, vincou.

Para esta estrutura sindical, esta situação é "escandalosa" porque o setor viveu oito anos consecutivos de aumento de dormidas e receitas, "como nunca antes aconteceu".

Na nota, o sindicato recorda que os salários estiveram congelados de 2011 a 2018 e que, em 2019, a Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo recusou negociar aumentos salariais "dignos", tendo "muitos milhares" de trabalhadores ficado mais um ano com salários congelados.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 187 mortes, mais 27 do que na véspera (+16,9%), e 8.251 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 808 em relação a terça-feira (+10,9%).

Dos infetados, 726 estão internados, 230 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.

Além disso, o Governo declarou no dia 17 o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.

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