Taxa de execução da Lei de Programação Militar atingiu 80% em 2019

A taxa de execução da Lei de Programação Militar (LPM), que define os principais investimentos nas Forças Armadas a médio prazo, foi de 80% em 2019, segundo um comunicado do Ministério da Defesa Nacional.

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Lusa
01/04/2020 16:25 ‧ 01/04/2020 por Lusa

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Forças Armadas

 

O investimento na Defesa Nacional, "desde a investigação e desenvolvimento aos sistemas de informação e gestão, aos meios e equipamentos, registou, em 2019, um montante de 348,8 milhões de euros, o valor mais elevado desde 2015", quanto atingiu 323 milhões, segundo o comunicado do ministério.

Segundo o relatório da execução da LPM, entregue na Assembleia da República, "a taxa global de execução financeira foi de 80%", no ano passado.

Entre os "projetos estruturantes da LPM" incluíram-se, em 2019, os investimentos nos novos aviões de transporte estratégico e operacional KC-390 (35,6 milhões de euros), a manutenção dos atuais C-130 (12,1 milhões de euros); na ciberdefesa (2,3 milhões de euros) e no Sistema de Combate do Soldado, conhecido por 'Soldado do Futuro' (10,6 milhões de euros).

No ano passado, contaram-se ainda os investimentos na manutenção das capacidades submarinas (28 milhões de euros) e à modernização das fragatas da classe Vasco da Gama (53 milhões de euros).

Por ramos, o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) subiu a taxa de execução de 64% para 73%, a Marinha de 77% para 91%, o Exército de 74% para 80% e a Força Aérea de 67% para 72%.

A LPM, que prevê investimentos de 4,74 mil milhões de euros no reequipamento das Forças Armadas até 2030, foi aprovado no parlamento em 03 de maio de 2019 com 170 votos a favor, de PS, PSD e CDS-PP. O PCP, o PEV e o PAN abstiveram-se e o BE votou contra o diploma, que entrará em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

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