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Investigador de Aveiro recebe 2,5 milhões para estudar regeneração óssea

O investigador João Mano, da Universidade de Aveiro (UA), viu ser-lhe atribuída uma bolsa de 2,5 milhões de euros, pelo Conselho Europeu de Investigação (ERC), para trabalhar na regeneração óssea, anunciou hoje aquela universidade.

Investigador de Aveiro recebe 2,5 milhões para estudar regeneração óssea
Notícias ao Minuto

11:43 - 31/03/20 por Lusa

País Investigação

Esta é a segunda vez que aquele cientista, especialista em biomateriais, é galardoado com a ERC Advanced Grant.

De acordo com a Universidade de Aveiro (UA), a bolsa permitirá a João Mano, durante cinco anos, "desenvolver trabalho na área da bioengenharia de tecidos humanos e biomateriais avançados, nomeadamente na criação de estratégias para a regeneração de tecido ósseo, que poderá ter impacto em casos de perda massiva ou fraturas extensas de osso".

"Com esta bolsa, vemos assim reforçada a oportunidade de combinar investigação de base de elevado nível com soluções terapêuticas radicalmente inovadoras que poderão vir a ter impacto na qualidade de vida de pacientes", comentou João Mano, professor catedrático no Departamento de Química e investigador no CICECO -- Instituto de Materiais de Aveiro, uma das unidades de investigação da UA.

Artur Silva, vice-reitor da UA para a área da Investigação, sublinha que a bolsa agora atribuída é "mais um reconhecimento europeu da investigação de ponta" que se realiza em Aveiro.

"Esta ERC Advanced Grant reconhece a qualidade do nosso docente e investigador João Mano e da investigação que realiza e é também uma prova da aposta que tanto a Reitoria como o laboratório associado CICECO têm colocado nestes concursos a estas importantes e milionárias bolsas europeias", declarou.

Uma das inovações do projeto liderado por João Mano prende-se com a utilização de proteínas obtidas a partir de tecidos recolhidos durante o parto, e normalmente descartáveis, como a membrana amniótica e o cordão umbilical.

"Desses tecidos perinatais será possível retirar células que serão introduzidas dentro de pequenas "placentas" artificiais que, ao fornecerem sinais bioquímicos e mecânicos adequados, fomentarão a formação de micro tecidos de forma completamente autónoma. A aglomeração dessas "bolsas regenerativas" de forma controlada no espaço permitirá o desenvolvimento de tecidos tridimensionais à escala dos defeitos ósseos reais, com grande precisão geométrica", descreve uma nota de imprensa da UA.

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