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Oleiros vai rastrear não residentes, lares e funcionários para Covid-19

A Câmara de Oleiros vai iniciar o rastreio à covid-19 na segunda-feira, sendo que os cidadãos que habitualmente não residem no concelho vão ser os primeiros a ser testados, seguindo-se todos os idosos dos lares.

Oleiros vai rastrear não residentes, lares e funcionários para Covid-19
Notícias ao Minuto

11:41 - 28/03/20 por Lusa

País Covid-19

"A sinalização de pessoas a rastrear está a ser feita com o apoio das juntas de freguesia, possibilitando este levantamento e posterior deslocação de técnicos ao terreno. Estas deslocações serão programadas e comunicadas no sentido de fazer de forma tão breve quanto possível os testes de despistagem, que se iniciam na próxima segunda-feira", explica, em comunicado enviado hoje à agência Lusa, a Câmara de Oleiros.

Este município do distrito de Castelo Branco adianta que a iniciativa vai começar por ser aplicada a todos os cidadãos que não residem habitualmente no concelho de Oleiros, e que regressaram nas últimas semanas, quer do estrangeiro, quer de outras zonas do país.

"De seguida, os rastreios serão estendidos a todos os idosos residentes em lares, bem como os funcionários dos mesmos. Por fim, serão rastreados todos os oleirenses que tiverem indicação médica nesse sentido e aqueles que por razões profissionais se tenham deslocado ao estrangeiro ou a zonas em Portugal com casos desta doença", lê-se na nota.

A autarquia apela ainda a quem regressa ao concelho, que respeite a quarentena de 14 dias de forma a evitar a propagação do vírus.

"Estamos perante uma população maioritariamente envelhecida e, portanto mais vulnerável, que merece todo o nosso respeito e precauções indicadas ao momento que se vive. Se veio de fora, será agora e sempre bem-vindo. Nesta altura pedimos-lhe que adira a este rastreio e mantenha a distância de dois a três metros dos residentes de todo o ano", refere.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 572 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 26.500.

Em Portugal, registaram-se 76 mortes, mais 16 do que na véspera (+26,7%), e 4.268 infeções confirmadas, segundo o balanço feito na sexta-feira pela Direção-Geral da Saúde, que identificou 724 novos casos em relação a quinta-feira (+20,4%).

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.

Além disso, o Governo declarou no dia 17 o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.

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