Em comunicado enviado à agência Lusa, esta autarquia do distrito de Castelo Branco, que é presidida por Vítor Pereira, explica que as medidas foram decididas na sequência de uma reunião com os responsáveis das instituições do concelho, um encontro que cumpriu as regras de distanciamento social.

Entre as medidas concretas, a autarquia comprometeu-se a entregar equipamento de proteção individual para cada um dos trabalhadores dos lares, centros de dia e instituições de acolhimento de crianças e jovens em risco do concelho, designadamente uma viseira, máscaras e aventais descartáveis, já nos próximos dias.

O município ressalva ainda que esta distribuição depende da capacidade de produção dos fabricantes.

A transferência de um apoio correspondente a 50% do valor da fatura mensal de água, resíduos e saneamento a todas as entidades sem fins lucrativos que asseguram valências de lar, centro de dia e/ou acolhimento de crianças e jovens em risco, com contrato de fornecimento daqueles serviços, até ao montante máximo de mil euros, é outra das ajudas previstas.

Para responder às dificuldades existentes no transporte de utentes dos lares para o hospital e deste para os lares, a autarquia também estabeleceu um acordo com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Covilhã, que prevê que os custos dos transportes efetuados pelos Bombeiros sejam suportados na proporção de 34% pelo município, de 33% pela bombeiros e de 33% pela família do utente.

"Este apoio terá a duração de dois meses, com início no dia 1 de abril, e será prorrogado caso seja necessário", acrescenta a informação.

Citado na nota de imprensa, Vítor Pereira sublinha que o momento atual exige pragmatismo e decisão "na defesa da saúde pública" e na proteção de todos os habitantes do concelho da Covilhã, "com especial atenção aos que integram os grupos de risco".

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