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Covid-19: Madeira pede à população para não abrir a porta a estranhos

A Autoridade Regional das Atividades Económicas da Madeira (ARAE) apelou hoje à população para não abrir a porta a estranhos, respondendo apenas a elementos de entidades comprovadas de saúde ou segurança para a realização de rastreios da Covid-19.

Covid-19: Madeira pede à população para não abrir a porta a estranhos
Notícias ao Minuto

15:38 - 19/03/20 por Lusa

País Covid-19

Num alerta publicado na sua página da internet, a ARAE refere que existem "muitos pedidos de informação acerca de rastreios e visitas domiciliárias", salientando que "este não é o momento para abrir as portas das habitações a estranhos".

Por isso, apela "à população da Região Autónoma da Madeira que permaneça nas suas habitações", complementando que esta não deve atender a "quaisquer solicitações que não advenham diretamente das autoridades oficiais de saúde e segurança" do arquipélago.

Esta autoridade sublinha que os estranhos podem tornar-se em potenciais "focos de contaminação", constituindo elementos de perigo, sublinhando que as pessoas devem permanecer em casa, não saindo para realizar "qualquer tipo de rastreio que não seja ordenado e acompanhado pelas entidades oficiais".

A ARAE solicita "cuidados redobrados" aos núcleos familiares que incluem idosos, sobretudo os que habitam sozinhos, e que estes sejam vigiados "permanentemente".

Esta entidade afirma que está a trabalhar para "garantir a segurança" dos residentes na Madeira e a "colaborar nos procedimentos possíveis de contenção do Covid-19".

A ARAE apela "à colaboração de todos, dos operadores económicos em atividade à população em geral, para o integral cumprimento das medidas em vigor, de forma a auxiliar na contenção desta pandemia na região".

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou já mais de 220 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 9.000 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 85.500 recuperaram da doença.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira. O número de mortos no país subiu para três.

Dos casos confirmados, 696 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).

O boletim divulgado pela DGS assinala 6.061 casos suspeitos até hoje, dos quais 488 aguardavam resultado laboratorial.

Das pessoas infetadas em Portugal, três recuperaram.

A Madeira apresenta um caso positivo e os Açores três.

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