Incumprimento de afastamento de vítima coloca arguido na prisão
O Tribunal de Leiria agravou para prisão preventiva a medida de coação a um homem suspeito de agressão à ex-companheira, por não ter cumprido a proibição de contacto com a mesma.
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País Violência doméstica
Em nota publicada na sua página, o Ministério Público de Leiria informa que mandou deter e apresentou a primeiro interrogatório judicial, no dia 05 de março, um arguido, de 48 anos, indiciado da prática do crime de violência doméstica agravada, cometido na pessoa da sua ex-companheira e mãe dos seus filhos, consubstanciado em agressões físicas, verbais e psicológicas contra a mesma.
"O arguido já havia sido submetido a primeiro interrogatório judicial, no âmbito do mesmo inquérito, em outubro de 2019, tendo-lhe sido aplicadas, na ocasião, as medidas de coação de proibição de contactos com a vítima e de frequentar a residência da mesma", esclarece a nota.
No entanto, o tribunal considerou que o arguido violou as obrigações que lhe foram anteriormente impostas, designadamente por ter estabelecido contacto com a vítima, no dia 22 de fevereiro, altura em que a "ameaçou de morte e a empurrou".
Nesse sentido, o juiz determinou que o arguido aguardasse os ulteriores termos em prisão preventiva.
A investigação é dirigida pela Subsecção do Departamento de Investigação e Ação Penal de Leiria especializada em violência doméstica, com a coadjuvação da PSP de Leiria.
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