PM e PGR são-tomenses agradecem o apoio português na reforma da justiça
O primeiro ministro são-tomense, Jorge Bom Jesus, e o procurador-geral da Rápublica, Kelve Nobre Carvalho, congratularam-se hoje com o apoio de Portugal à reforma do sistema judiciário do país.
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País São Tomé
"Com a prestimosa cooperação do Ministério Público português, bem como do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), reformou-se as secretarias das diversas jurisdições, implementou-se a obrigação mensal de produção e estatística, fez-se a conferência física de todos os processos-crimes existentes no Ministério Público, bem como nas polícias, e foi criado junto da Procuradoria-Geral da República um Departamento Central de Ação Penal", explicou o procurador-geral são-tomense, intervindo na sessão de abertura do ano judicial.
Kelve Carvalho explicou ainda que o Departamento de Ação Penal, além de funções preventivas, coordena e dirige a nível nacional o exercício da ação penal nos crimes mais graves, em especial a corrupção, cometido no exercício de funções públicas e por titulares de cargos políticos e, em geral, toda a criminalidade económica e financeira.
O procurador-geral disse que não pretende ter no país um Ministério Público (MP) "acomodado, à sombra das estruturas dominantes, acobardado, dócil e complacente com os poderosos e intransigentes e implacável somente com os fracos e débeis".
"Não é um MP burocrático, distante, insensível, fechado e recolhido nos gabinetes climatizados, mas sim um Ministério Publico vibrante, desbravador, valente e valoroso, sensível aos movimentos, anseios e necessidades da nação são-tomense", explicou Kelve Nobre Carvalho.
O primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, disse, por seu lado, que a modernização do sistema de justiça tornou-se "um processo irreversível" porque é necessário "catapultar o sistema judiciário para um patamar de confiança e credibilidade institucional, no escrupuloso cumprimento célere dos procedimentos das decisões, visando resultados palpáveis na vida dos cidadãos e das empresas".
"A afirmação das instituições democráticas e consequentemente o fortalecimento da democracia enquanto pilares do Estado de Direito democrático e o exercício responsável da cidadania ativa estreitam-se na necessidade de criação de um sistema de justiça que responda às expectativas dos cidadãos, das instituições, dos desafios de desenvolvimento sustentável e aprofundamento da coesão social e identidade da nação são-tomense", sublinhou Jorge Bom Jesus.
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